Durante os dois dias de evento, cerca de 1.300 pessoas estiveram presentes no Construsummit, que reúne profissionais do mercado imobiliário para debater tecnologias e inovações para o setor. Dezenas de estandes, empresas, além de 65 palestrantes de diversos segmentos compartilham ideias e projetos para o futuro da construção no País. Na esteira de tantas propostas, as companhias têm um desafio: decidir quais soluções podem ou não trazer melhorias para o negócio.
Segundo Ionan Fernandes, diretor executivo da Softplan, empresa responsável pelo evento, ano a ano, ele nota novas necessidades do mercado, que se traduzem na transformação dos conteúdos que são apresentados no Construsummit. “Há algumas edições, todo mundo falava de tokenização de ativos. Hoje, percebemos que várias ideias não se viabilizaram e o tema perdeu a vez.”
Porém, de acordo com Fernandes, alguns assuntos têm tido um caminho diferente. “O tema Lean Construction vem se consolidando. Antes, as pessoas achavam as mil maravilhas, mas não tínhamos cases. Hoje já temos mais exemplos práticos e de sucesso”, diz. “Outro exemplo são as soluções de CRM (Gestão de relacionamento com o cliente), que antes as pessoas nem entendiam e agora são essenciais para várias empresas”, complementa.
A jornada para que as empresas decidam quais tecnologias devem ou não adotar para impulsionar seus resultados, passa, em primeiro lugar pela experiência atuando no setor, de acordo com Fernandes. “Quanto mais você troca com os clientes, mais conhece o mercado”, diz. Para ele, o segundo passo é estar antenado às tecnologias que deram certo em outros países.
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“O que a Coreia do Sul e a China estão fazendo para inovar na construção?”, exemplifica. “Além disso, é importante ficar de olho no que mostram os institutos de pesquisa. Eles estão gerando insights o tempo todo”, afirma.
*Breno Damascena viajou à Florianópolis à convite da Softplan