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Goiânia é a cidade brasileira com melhor mercado para imóveis de médio padrão

Goiânia é a cidade brasileira com melhor mercado para imóveis de médio padrão

Por:Breno Damascena 11/12/2024 2 minutos de leitura
Índice de Demanda Imobiliária aponta para demanda não atendida no centro-oeste do País/ Crédito: Luan Tcharllies/AdobeStock

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Nenhuma cidade do Brasil tem tanto potencial para empreendimentos voltados ao público de médio padrão quanto Goiânia. De acordo com o Índice de Demanda Imobiliária (IDI) Brasil, a “capital do agronegócio” apresenta a maior demanda não atendida do País para imóveis voltados a famílias com renda de R$ 12 mil a R$ 24 mil mensais. 

“A maior parte das construtoras de destaque em Goiânia atuam no alto padrão, apesar de termos alguns empreendimentos muito bem sucedidos no médio padrão”, indica Fernando Razuk, Presidente do Conselho da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (Ademi-GO). 

+ Apartamentos de luxo e custo da mão de obra impulsionam preço de imóveis em Goiânia

No entanto, a perspectiva se mostra promissora. “Em 2007, Goiânia viveu uma mudança significativa no Plano Diretor. A permissão para adensamento no entorno dos eixos permitiu que se abrissem muitos campos que antes não poderiam ser verticalizados”, analisa Renato Correia, presidente da CBIC. “Além disso, se destacam o agronegócio e as boas condições econômicas da região, que são alavancas importantes para atender a demanda”. 

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O ranking foi desenvolvido pelo Ecossistema Sienge e CV CRM, com metodologia do Grupo Prospecta e parceria da CBIC, para medir a atratividade das cidades em relação a novos projetos imobiliários. No segmento de médio padrão, Goiânia (GO) está à frente de São Paulo (SP) e Brasília (DF) na primeira colocação. 

“Como o preço de venda subiu bastante aqui em Goiânia, muita gente passou a enxergar a oportunidade de comprar apartamentos em regiões não tão valorizadas ainda e que, por isso, se encaixam no orçamento. É o caso de bairros como o Bela Vista, Jardim América, Alto da Glória e o setor Bela Vista”, acrescenta Razuk. 

A capital paulista saiu da quinta posição em junho de 2023 para a segunda em setembro de 2024. O resultado foi impulsionado, principalmente, pelos indicadores de demanda direta – número de compradores interessados – e pela atratividade de novos lançamentos. 

As 10 primeiras colocadas no ranking médio padrão são: 

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  1. Goiânia (GO)  
  2. São Paulo (SP)
  3. Brasília (DF)
  4. Florianópolis (SC)
  5. Curitiba (PR)
  6. Salvador (BA)
  7. Porto Belo (SC)
  8. Recife (PE)
  9. Fortaleza (CE)
  10. Maceió (AL)

Outro destaque foi Maceió (AL), que apresentou o maior avanço no ranking, subindo 39 posições. O salto é impulsionado pelo aumento nos indicadores de demanda direta e pela atratividade, tanto de novos empreendimentos quanto de unidades em estoque.  

“Maceió foi muito impactada pelo afundamento do solo que aconteceu na parte alta da cidade. Milhares de famílias tiveram que abandonar suas residências e isso provocou um aumento na demanda, seguido pela produção de imóveis para atendê-las”, observa Cristiano Rabelo, CEO do Grupo Prospecta.

Calculado a partir de um modelo matemático, o Índice de Demanda Imobiliária utiliza dados do IBGE, da Receita Federal, do CAGED e de portais de venda da internet para avaliar a atratividade das cidades brasileiras. 

O estudo o potencial destas regiões para novos projetos imobiliários a partir de critérios como número potencial de compradores a partir do tamanho do mercado consumidor, capacidade do município de gerar demanda e fortalecer a economia local, concorrência e saturação do mercado, desempenho de lançamentos nos últimos 12 meses e procura ativa por imóveis nas cidades a partir de buscas em portais.

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