Crédito: Casa.da.Photo/AdobeStock
O preço do aluguel ficou 13,50% mais caro em 2024, de acordo com dados do Índice FipeZAP, divulgado pelo DataZAP nesta terça-feira (14). O avanço representa uma valorização quase três vezes maior que o IPCA/IBGE (+4,83%) e o IGP-M/FGV (+6,54%).
O resultado de 2024 acompanha o desempenho da economia brasileira e o bom momento do mercado de trabalho, em que a taxa de desemprego alcançou o menor patamar desde 2012. O cenário faz aumentar a demanda, o que estimula o preço dos imóveis.
Das 22 capitais monitoradas, nenhuma registrou uma queda no custo do aluguel em 2024. No entanto, a valorização ainda está abaixo dos movimentos observados em 2022 (+16,55%) e 2023 (+16,16%).
Salvador (+33,07%), Campo Grande (+26,55%) e Porto Alegre (+26,33%) foram as capitais com as maiores valorizações em 2024.
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Para se ter ideia, o custo do metro quadrado para locação na capital baiana em dezembro de 2023 era R$ 33,10. Em dezembro de 2024, o valor pulou para R$ 44,22. Desta forma, um aluguel que custaria R$ 2 mil nos começo do ano passado, agora poderia ultrapassar os R$ 2,6 mil.
Apesar do movimento observado nestas capitais, o metro quadrado mais caro do País está em um município da região metropolitana de São Paulo. De acordo com o Índice FipeZAP de locação residencial, é Barueri que possui o preço médio para locação mais valorizado do país.
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Impulsionado por uma valorização de 10,75%% nos últimos 12 meses, a cidade tem o metro quadrado para locação avaliado em R$ 65,41. Ou seja, para alugar um apartamento de 100 m² o locatário gasta, em média, R$ 6.541,00 por mês.
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Ao analisar o custo do aluguel nos bairros brasileiros, o Rio de Janeiro ocupa o topo do ranking. Na zona sul carioca, os bairros Leblon e Ipanema ostentam um metro quadrado para locação avaliado em mais de R$ 100.
Em seguida, aparecem Pinheiros, Itaim Bibi, Moema e Jardins, bairros nobres de São Paulo, com o metro quadrado acima dos R$ 75.
São Marcos, bairro de São Luís (MA), e Pina, bairro de Recife (PE), se destacam como as únicas cidades fora do eixo Rio-São Paulo entre as 10 mais caras.