Ministro das Cidades defende parcerias com setor imobiliário para atingir metas do MCMV
Em evento da ABRAINC, Jader Barbalho Filho fala sobre falta de interesse do governo anterior
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Durante participação no Summit ABRAINC 2023, evento promovido pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (ABRAINC) para debater os impactos para a habitação nos primeiros 100 dias do governo, o ministro das Cidades, Jader Barbalho Filho, destacou a importância das parcerias do setor público com empresas privadas para o crescimento do mercado imobiliário no Brasil. Ele ainda falou sobre a falta de atenção do governo anterior para o tema.
“Nos últimos quatro anos não foi contratada uma única casa no Faixa 1 (de R$ 1800 para R$ 2640) pelo Minha Casa Minha Vida”, argumentou. “Em um país como o nosso, com tantos problemas sociais, passar tanto tempo em falta com as pessoas que mais precisam é um crime e uma falta de responsabilidade gravíssima”, complementou o ministro.
Para Barbalho, a aprovação da medida provisória do Minha Casa Minha Vida (MCMV) em tão pouco tempo é uma das indicações da reviravolta que o setor está vivendo. Ele ressaltou que nos primeiros 100 dias, o atual governo já conseguiu retomar a construção de 11 mil unidades habitacionais que estavam paralisadas. “Estamos gerando emprego e renda, e dando esperança para as pessoas que estavam aguardando na fila para poder ter dignidade e o direito à própria moradia”.
Recado do Presidente
A ida do ministro ao evento, segundo ele, é uma prova da preocupação do governo Lula com os atores do mercado imobiliário e sua participação partiu de um pedido do próprio presidente. “Muitas empresas que faziam parte do MCMV quebraram por falta de pagamento ou pela descontinuidade do programa. Esse projeto não pode ser de um partido, precisa ser um programa de Estado”, salientou.
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Barbalho afirmou que o recado do presidente Lula é o de busca pelo diálogo. “Só vamos atingir a meta de construir 2 milhões de unidades habitacionais e gerar mais de 1 milhão de empregos diretos e indiretos via MCMV nos próximos quatro anos se tivermos o apoio das empresas e incorporadoras que atuam neste setor”, justificou. “Precisamos do mercado imobiliário acreditando nisso e trabalhando conosco nesses esforços”.
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