Conheça as fintechs do mercado imobiliário que chamaram a atenção de duas das maiores VCs do mundo
Dos maiores investimentos realizados pela Sequoia Capital e pela 16z, três foram em startups que atuam em Real Estate
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A Sequoia Capital e a Andreessen Horowitz (a16z) são duas das maiores Venture Capitals do mundo. No portfólio delas aparecem startups que receberam aporte em estágio inicial e hoje são marcas globais, como Airbnb, Apple, Instagram, WhatsApp, Pinterest e Facebook. Em 2022, as duas, juntas, entraram em mais de 300 negócios, sendo que as fintechs foram a maior parte delas.
De acordo com um relatório apresentado pela CB Insights, dos 100 investimentos realizados pela Sequoia Capital, 25 foram em fintechs. E dos 206 negócios dos quais a 16z participou no ano passado, quase um quarto (49) foi em fintechs – mais do que qualquer outro setor. Dentro desse recorte, cada uma investiu em três startups ligadas ao mercado de Real Estate.
Essas foram as fintechs do mercado imobiliário que chamaram a atenção da Sequoia Capital em 2022:
Landis
A Landis sugere a educação financeira como estratégia para que as pessoas se tornem proprietárias de sua própria casa. Na prática, a companhia sediada em Nova York recebe a demanda de clientes que querem comprar um imóvel. Então, a Landis adquire a casa em nome do cliente e passa a alugar para ele.
A partir daí, a startup se propõe a ajudar o cliente a atingir determinadas metas de qualificação para recomprar a casa da Landis partindo do orçamento que ele mesmo tem. Atualmente, a empresa está avaliada entre US$ 500 milhões e US$ 1 bilhão e conta com a Roc Nation, do cantor Jay-Z e da Dreamers VC, de Will Smith, em seu portfólio de investidores.
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Propidder
A Propidder é uma plataforma online para compra e venda de casas e condomínios. A empresa trabalha em conjunto com agentes e corretores de imóveis, e desenvolveu um software de gerenciamento que simplifica os processos de licitação, além de entregar o status das ofertas, o formato das entregas e um feedback em tempo real das negociações.
Zefir
Criada na França, a Zefir é uma plataforma imobiliária que tenta tornar as vendas mais “acessíveis e simples” no meio digital. A empresa quer substituir os intermediários que existem no processo de venda de um imóvel. O usuário consegue solicitar no site da companhia uma avaliação e vistoria dos valores e no próprio site colocar um anúncio para vender o bem.
Essas foram as fintechs do mercado imobiliário que chamaram a atenção da Andreessen Horowitz (a16z) em 2022:
Belong
A Belong é uma startup que quer resolver três dores do mercado de uma só vez: a relação conturbada entre o proprietário e o inquilino de uma residência; a experiência de administrar e alugar um imóvel; o processo custoso de compra de uma casa.
Para isso, a companhia oferece equipe de manutenção para imóveis alugados, ferramentas financeiras para gerenciar o investimento em imóveis, além de garantir o pagamento do aluguel ao proprietário e deixá-lo pronto para locação. Para os locatários, a Belong desenvolveu um sistema que lhes ajuda a construir a casa própria por meio de uma porcentagem de cashback dos valores gastos com aluguel.
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Flock
A Flock Homes é uma startup que oferece a pessoas físicas a possibilidade de comprar ações de um portfólio com imóveis de diversos segmentos. Na prática, a companhia se responsabiliza pelo gerenciamento de condomínios e imóveis que possuem mais de uma unidade e tira esse trabalho das mãos do proprietário.
Assim, a Flock compra a propriedade e o ex-proprietário recebe ações nessa parceria. O imóvel passa a fazer parte de um grupo de ações, semelhante a um fundo de ação imobiliária. Desta forma, ele não perde o investimento, que continuará valorizando, enquanto não precisa mais lidar com a gestão dos bens.
Setpoint
A Setpoint desenvolveu uma tecnologia que torna instantâneas e automatizadas as decisões de oferta de crédito para a compra de uma casa. Em um processo B2B, a plataforma permite que empresas de tecnologia e outras organizações de crédito ofereçam opções de compra e venda de casas a seus clientes.
Funciona assim: uma pessoa que está solicitando um empréstimo tem seus documentos verificados de forma digital e uma análise online é realizada para chegar ao veredito se o crédito será ou não aprovado. De acordo com a companhia, isso vem aumentando a taxa de oferta de crédito e reduzindo as despesas que envolvem esse tipo de ação.
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