Compra

Valorização de imóveis residenciais fica abaixo da inflação no primeiro trimestre do ano

Valor do metro quadrado do imóvel residencial na capital paulista custa R$ 10.223 / Crédito: Getty Images
Breno Damascena
14-04-2023 - Tempo de leitura: 2 minutos

Ao fim do primeiro trimestre do ano, o Índice FipeZAP+, divulgado pelo DataZAP+, registrou valorização de 1,10% nos preços de venda de imóveis residenciais. Apesar da alta, o resultado é inferior à inflação do consumidor (+2,07%) do mês de março, de acordo com dados do IPCA/IBGE e da variação dos preços da economia brasileira do IGP-M/FGV (+0,20%). 

Das 50 cidades monitoradas pelo índice em março, 44 tiveram alta nominal nos preços residenciais. As maiores variações foram observadas em Campo Grande (+5,12%); Goiânia (+4,09%); João Pessoa (+3,79%). Enquanto isso, Porto Alegre (-0,20%); Brasília (-0,17%) e Vitória (-0,15%) ficaram do outro lado do ranking, com os piores resultados do mês. 

Mesmo com o primeiro trimestre do ano ter ficado abaixo da inflação, o Índice registrou um avanço de 5,66% nos últimos 12 meses – variação superior à inflação acumulada pelo IPCA/IBGE (+4,63%)* e pelo IGP-M/FGV (+0,17%). Durante o período, as capitais que registraram maior alta foram Goiania (+17,68%); Campo Grande (+13,40%) e Maceió (+12,94%), que ultrapassaram os 10% de valorização.

Preço Médio de Venda por Cidade

Publicidade

CidadeR$ / m²
Balneário Camboriú (SC)R$ 11.876,00
Itapema (SC)R$ 11.037,00
São Paulo (SP)R$ 10.304,00
Vitória (ES)R$ 10.223,00
Florianópolis (SC)R$ 9.907,00
Rio de Janeiro (RJ)R$ 9.882,00
Itajaí (SC)R$ 9.556,00
Barueri (SP)R$ 8.849,00
Brasília (DF)R$ 8.795,00
Curitiba (PR)R$ 8.560,00
● Média ponderada* (50 cidades)R$ 8.400,00
Belo Horizonte (MG)R$ 7.763,00
São Caetano do Sul (SP)R$ 7.511,00
Vila Velha (ES)R$ 7.433,00
Maceió (AL)R$ 7.349,00
Recife (PE)R$ 7.302,00
São José dos Campos (SP)R$ 6.994,00
Fortaleza (CE)R$ 6.901,00
Osasco (SP)R$ 6.857,00
Niterói (RJ)R$ 6.793,00
Porto Alegre (RS)R$ 6.551,00
Santo André (SP)R$ 6.499,00
Goiânia (GO)R$ 6.431,00
São José (SC)R$ 6.211,00
Manaus (AM)R$ 6.051,00
Joinville (SC)R$ 6.036,00
Santos (SP)R$ 6.020,00
Diadema (SP)R$ 5.921,00
Guarulhos (SP)R$ 5.804,00
Campinas (SP)R$ 5.760,00
São Bernardo do Campo (SP)R$ 5.689,00
Guarujá (SP)R$ 5.682,00
Salvador (BA)R$ 5.681,00
Blumenau (SC)R$ 5.629,00
João Pessoa (PB)R$ 5.607,00
Campo Grande (MS)R$ 5.493,00
Praia Grande (SP)R$ 5.203,00
Jaboatão dos Guararapes (PE)R$ 5.102,00
Caxias do Sul (RS)R$ 4.921,00
Canoas (RS)R$ 4.887,00
São José do Rio Preto (SP)R$ 4.789,00
Santa Maria (RS)R$ 4.690,00
Novo Hamburgo (RS)R$ 4.623,00
Contagem (MG)R$ 4.482,00
Londrina (PR)R$ 4.438,00
Ribeirão Preto (SP)R$ 4.421,00
São José dos Pinhais (PR)R$ 4.409,00
São Leopoldo (RS)R$ 4.376,00
São Vicente (SP)R$ 4.144,00
Pelotas (RS)R$ 4.095,00
Betim (MG)R$ 3.611,00
Fonte: DataZAP+

A cidade de São Paulo continua com o valor médio do metro quadrado mais caro do País em março. Para comprar um imóvel na capital paulista, é necessário desembolsar R$ 10.304/m². Se a residência estiver localizada no Itaim Bibi, onde se encontra o m² mais valorizado do município, o valor sobe para R$ 16.244 /m². Pinheiros (R$ 15.520 /m²), Jardins (R$ 14.363 /m²), Moema (R$ 13.798 /m²) e Vila Mariana (R$ 12.559 /m²) integram o top 5 de bairros mais caros da região. 

Depois de São Paulo, a capital mais cara do Brasil para comprar um imóvel é Vitória (R$ 10.223/m²), seguida por Florianópolis (R$ 9.907/m²), Rio de Janeiro (R$ 9.882/m²) e Brasília (R$ 8.795/m²). Desconsiderando as capitais, o metro quadrado mais caro do País continua sendo Balneário Camboriú (SC), custando R$ 11.876/m².