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Para compradores, imóveis estão cada vez mais caros

Pesquisa mostra que percepção avançou no 4º tri de 2022 e é a maior desde 2015

Por:Breno Damascena 15/02/2023 1 minuto de leitura
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Levantamento também indica que a maior parte dos compradores adquiriram imóveis usados/ Crédito: Getty Images

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Os imóveis estão cada vez mais caros. Esse é o principal sentimento que rodeia os potenciais compradores, de acordo com a pesquisa Raio-X FipeZAP+, realizada pelo DataZAP+, que analisou o 4º trimestre de 2022. O levantamento mostrou que a parcela de respondentes que classificam os valores como “altos ou muito altos” aumentou de 72% no 4º trimestre de 2021 para 75%, na amostra do 4º trimestre de 2022.

É a maior percepção sentida desde o ano de 2015, quando 76% dos respondentes da amostra se encaixavam nesse grupo. Em paralelo, a mesma pesquisa apontou que o percentual de respondentes que enxergavam os preços atuais dos imóveis como “razoáveis” declinou de 19% para 15% e a percepção de que os preços atuais se encontram em níveis “baixos ou muito baixos” oscilou de 4% para 3%.

O estudo realizado com 801 respondentes entre os dias 10 e 31 de janeiro de 2023 também apontou que entre aqueles que adquiriram imóveis nos últimos 12 meses, 73% optou por imóveis usados. Houve um pequeno acréscimo em comparação ao trimestre anterior, quando 71% dos respondentes afirmaram preferir este tipo de empreendimento. 

A proporção de respondentes que manifestaram intenção de comprar imóveis nos próximos três meses se manteve estável. Foi de 45%, no 3º trimestre de 2022, para 44%, no 4º trimestre de 2022. A maior parte (90%) desses potenciais compradores afirmou que pretende utilizar o imóvel para moradia, valor bem superior à porcentagem (10%) de pessoas que desejam comprar como forma de investimento.

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Já em relação às expectativas para o futuro, a maior parte dos respondentes compradores (61%) apostava no aumento dos preços nos próximos 12 meses. Entre aqueles classificados como potenciais compradores (que declararam intenção de adquirir imóvel nos próximos 3 meses), 26% apostaram na manutenção de preços, 21% no aumento e 19% na queda. 

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