O uso de inteligência artificial no mercado imobiliário ainda é embrionário, de acordo com uma pesquisa realizada pela Brain Inteligência Estratégica e divulgada nesta terça-feira (20/06) no 4º Fórum de Inovação e Liderança da Incorporação (FILI 2023), promovido pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (ABRAINC).
O estudo mostra que apenas 19% das empresas já utilizaram alguma ferramenta de IA. Até o conhecimento das empresas sobre o uso deste tipo de tecnologia é incipiente no País, afinal apenas 26% conhecem ferramentas que atuam diretamente no mercado imobiliário.
Entre aqueles que já utilizaram, a experiência é boa – 71% afirmam que notaram um impacto positivo. Entre os benefícios apontados pelos entrevistados, estão o aumento da eficiência e da precisão das transações imobiliárias, além da influência sobre o preço dos imóveis.
O CEO da Brain Inteligência Estratégica, Fábio Tadeu Araújo, conta que os gestores ouvidos acreditam que a inteligência artificial ajudará a precificar os imóveis com mais assertividade e acelerar as vendas. “Quando você conhece melhor o seu público e consegue mapear as oportunidades de venda com eficiência, os produtos são vendidos mais rápido. E quanto mais rápido você vende, maior a velocidade para subir o preço deles.”
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Entre as possibilidades de uso da inteligência artificial no mercado imobiliário, apresentadas durante o evento, estão: melhorias na gestão de recursos e logística, a automatização de processos e a detecção de anomalias em transações.
Segundo o levantamento da Brain Inteligência Estratégica, que entrevistou 163 companhias do mercado imobiliário, a maior preocupação do setor é a substituição do trabalho humano (17%), a falta de mão de obra qualificada aparece em segundo lugar (12%) e o processo de adaptação (9%) na sequência.