Arquitetura Sustentável

Como reformar o sofá e diminuir o impacto ambiental da decoração?

Às vezes, uma reforma feita por você mesmo pode tornar seu móvel velho em novo em poucos passos e evitar mais um descarte no meio ambiente

Por: Da Redação 23/10/2020 2 minutos de leitura
Se o estofado apresentar rasgos, o revestimento deve ser totalmente trocado/ Foto: Getty Images

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Quanto tempo dura um sofá? Depende da conservação e qualidade do material. Seguindo a lei da vida útil e considerando que se trata de um dos móveis mais usados, cedo ou tarde, os assentos e estrutura externa do móvel vão começar a dar sinais de desgaste e a decisão de trocá-lo por um modelo novo ficará cada vez mais iminente.

O que parece mais uma história de consumo comum no nosso dia a dia pode se tornar um drama ambiental. Para onde vai um sofá velho? O descarte de resíduos sólidos é um dos problemas mais impactantes que a Política Nacional de Resíduos Sólidos tenta minimizar.

Inclusive, o descarte irregular em locais inapropriados, como vias e córregos, é considerado crime ambiental sujeito à multa, com valor estipulado pelo município. Em São Paulo, o flagrante pode render prejuízo de R$ 16.003,53 ao bolso do infrator, conforme previsto no artigo 185 da Lei nº 13.478/02.

O que seria ecologicamente correto fazer quando o sofá já dá sinais de ruínas? Comprar outro e descartar de forma correta. Ainda em São Paulo, dá para solicitar o recolhimento consciente pela Operação Cata-Bagulho. É necessário confirmar a programação de coleta que acontece de acordo com a subprefeitura do seu bairro.

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Outra opção é reaproveitar o que já tem e reformar o objeto. Vai optar por essa? Siga nossas dicas e mude a cor e/ou estampa para obter um móvel com cara nova e modernizar sua sala sem prejudicar o meio ambiente.

Analise o estado do móvel

O primeiro passo da reforma do sofá é analisar o estado dele. Pequenos problemas, como rasgos no tecido, desgaste nos assentos e almofadas, bem como manchas de utilização, exigem reparos simples.

Mas não fique apenas no revestimento. É importante conferir a estrutura interna, como as madeiras (estão quebradas ou envelhecidas?) e as espumas, que podem estar afundadas ou até mesmo antigas, servindo de berço para proliferação de micro-organismos, como ácaros, que podem causar problemas de saúde. Quanto mais danificadas essas partes, mais complexa será a reforma.

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Entenda o tipo de reforma que precisará realizar

Manchas e tecido com aparência envelhecida podem ser recuperados somente com uma boa limpeza. Se o estofado apresentar rasgos, o revestimento deve ser totalmente trocado. Essa é a oportunidade de mudar o tecido para aquele de material, estampa e cor que você tanto queria. No entanto, caso a parte interna esteja comprometida também, será necessário trocar componentes estruturais, como molas e madeiras.

Faça a reforma

Se a reforma for mais complexa, exigindo trocas de partes internas, talvez seja melhor procurar por uma empresa especializada para realizar sem danificar mais ainda. Mas se os ajustes forem mais simples, como troca de revestimento, você mesmo pode fazer o conserto.

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Para isso, precisará de:

Revestimento da sua preferência e no tamanho certo para cobrir a estrutura do seu sofá. Ao tirar as medidas, deixe 1,5 cm de sobra nas bordas para a costura.

  • Grampeador de móveis
  • Espuma para o estofado
  • Tesoura, caneta e alfinetes

Comece retirando todo o revestimento antigo, sem remover as marcas de costura que delimitam onde fixar o revestimento novo. Recorte o tecido e faça marcas com caneta onde deve ser costurado. Substitua as existentes ou coloque espumas extras nas partes estofadas. Em seguida, coloque o revestimento por cima da estrutura e fixe com os alfinetes para costurar uma espécie de capa corretamente. Coloque o revestimento no sofá e fixe com o grampeador.

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