Por que é fundamental fazer a manutenção das fachadas de edifícios?
Os consultores especializados em patologias das estruturas, Renato Sahade e Alexandre Tomazeli, destacam a necessidade de planejamento e diagnósticos
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Conforme a NBR 5674, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), a manutenção é o conjunto de atividades a serem realizadas para conservar ou recuperar a capacidade funcional da edificação e atender as necessidades e segurança dos seus usuários. Por meio de serviços de reparos, consertos e vistorias periódicas, o proprietário consegue conservar e prolongar a vida útil da infraestrutura de uma edificação. “As patologias mais comuns que encontramos nos edifícios comerciais são as fissuras e infiltrações, que podem se tornar graves e comprometer a estrutura”, explica Renato Sahade.
De acordo com Alexandre Tomazeli, sempre vale a pena contratar um serviço de consultoria para o desenvolvimento de projetos ou de processos específicos para a reforma da fachada. “Nesse caso, uma empresa terceiriza é responsável por fiscalizar e diagnosticar esses trabalhos, obtendo o melhor custo-benefício.” Primeiro é necessário realizar um mapeamento e inspecionar o edifício à procura das patologias. A partir disso, será mais fácil identificar e indicar quais deverão ser as medidas de reparos para a reforma. Daí a necessidade de um profissional qualificado e experiente.
O ciclo de manutenção de edifícios comerciais é fundamental para evitar danos estruturais e gastos maiores com reformas. “Se não houver planejamento de manutenção periódica, o proprietário pode chegar a gastar cerca de 10% do valor total da estrutura. O seu gasto é muito menor quando o cuidado é constante, além de prolongar a vida útil do edifício”, afirma Renato.
Reforma valoriza o imóvel
Para uma restauração simples, recomenda-se a lavagem adequada, com água em alta pressão, o mínimo de reparos e a repintura. Esse processo permite a renovação das partículas soltas e a eliminação de microorganismos, além de deixar a superfície muito mais bonita. Na preservação de revestimentos, a reparação e o recobrimento cuidam de pequenos danos que, mais tarde, se não devidamente consertados, podem gerar problemas maiores, como perda de aderência e de estanqueidade e até acidentes graves e comprometimento da aparência e valor do imóvel.
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Em projetos de retrofit, o edifício recebe novo desempenho e tecnologia, enquanto suas características estruturais originais são preservadas e sua vida útil é prolongada. Sua estética original pode ser mantida ou alterada, por meio de um sistema que transforma a fachada com o design desejado pelo projetista. São inúmeras as possibilidades de volumetria, textura e cores, além de contar com a garantia, desde que seja instalado com uma empresa credenciada e de acordo com o manual de instalação.
Quando o revestimento do edifício já está muito comprometido, o melhor é fazer sua remoção e reaplicação no lugar de reparos. Na maior parte dos casos em que esse tipo de intervenção acontece, as fachadas estão revestidas por pastilhas ou pequenos revestimentos cerâmicos, podendo também ser substituídos pelos revestimentos pétreos. Lembrando que a tomada de decisão deve ser feita por um profissional qualificado de engenharia e/ou arquitetura.
Além dessas, há ainda outras soluções para danos menores e mais básicos, como preenchimento de trincas e fissuras e fixação de revestimentos em substratos de difícil aderência. Algumas empresas, com a Sto Brasil, oferecem suporte arquitetônico, que sugere e elabora imagens e amostras físicas de diferentes cores e acabamentos para auxiliar a escolha de arquitetos e designers.
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