Por onde começar uma reforma na cozinha?
Hidráulica, elétrica, marcenaria, eletrodoméstico e decoração: tudo parece um grande desafio na hora de repaginar o ambiente. Mas com planejamento, pode ficar mais fácil e barato
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É comum nos países da América Latina que a cozinha seja considerada o coração da casa. Seu espaço tem se tornado cada vez mais importante, devido à integração proposta pelos novos modelos de arquitetura, com design aberto, bancadas e menos paredes separando os ambientes.
Por isso, reformar a cozinha é uma tarefa que não pode ser adiada, já que interfere na dinâmica da residência e na comunicação da decoração com os demais espaços, além da praticidade de sua utilização.
Antes de colocar a mão no bolso, é importante planejar e listar todas as etapas das mudanças que se deseja fazer, principalmente para criar um cronograma que evite o desperdício de tempo, material e dinheiro. “O primeiro passo é definir um orçamento: quanto você pode e pretende gastar? Segundo: o que é preciso fazer de mais urgente? Tem infiltração? Rachaduras? Está só malcuidado? É preciso contratar um profissional ou dá para fazer por conta própria? Depois é colocar a mão na massa usando a criatividade”, comenta Evelin Coimbra, fotógrafa e proprietária, junto com o marido, Pedro Ivo Frade, do Instagram semdinheiroprareforma.
Geralmente, esse canto da casa é um dos lugares que possui mais peças, utensílios e está propensa a complicações. Afinal, trata-se de um ambiente com instalação elétrica, hidráulica, eletrodomésticos, exaustor e outras questões que podem despender um gasto maior na hora da reforma. “Por isso, lembre-se de anotar todas as medidas de todos os móveis e eletrodomésticos, seja usado ou novo, para que tudo fique bem posicionado”, aconselha.
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Algumas vezes uma repaginada com uma pitada de criatividade já é o suficiente para criar um ambiente mais acolhedor. “Para nós, a cozinha é o coração do lar! Foi o primeiro cômodo que repaginamos. Passamos a maior parte do tempo nela, limpando, cozinhando ou comendo. Então ela precisa estar aconchegante para trazer mais inspiração e prazer na hora de preparar a comida e até de receber visitas. Por aqui, optamos por um chão colorido e alegre”, conta Pedro.
“Nós trouxemos vida nova à área com algumas pequenas mudanças de baixo custo. Pintamos a cerâmica em vez de trocá-la! E os móveis foram comprados de segunda mão, mas parecem que foram feitos para o nosso espaço, que é bem pequenininho. No total gastamos R$ 2 mil”, explica a dona do canal.
Na hora de cortar o custo da obra, uma dica imprescindível é ter paciência, saber que nem tudo necessita ser realizado de imediato e pesquisar muito. Assim é possível ajustar o orçamento e fazer com que a tarefa ocorra de acordo com os rendimentos.
“Com o orçamento baixo e muitas pesquisas na internet, decidimos que a melhor opção era usar tinta e criatividade. Com muita paciência conseguimos deixar o ambiente com a nossa cara e algumas alterações ainda serão feitas, como aquisição de outros móveis e alguns elementos decorativos”, ressalta Evelin.
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