Minimoradias, residências flutuantes, soluções para desafios urbanísticos e casas inteligentes, minimalistas, sustentáveis e flexíveis. A construção modular offsite, baseada em módulos industrializados fabricados fora do canteiro de obras, deve crescer globalmente 5,75% ao ano até 2025, segundo um relatório da Terracotta Ventures. O estudo aponta ainda Brasil, China e Japão como os países com mais oportunidades para esse setor se desenvolver. A expectativa é de que o sistema construtivo cresça a uma velocidade duas vezes superior à da construção tradicional em alguns países, por conta principalmente de fatores como escassez ou o alto custo de mão de obra e déficit habitacional elevado.
Segundo o arquiteto Marcos Bueno, presidente da Expo Construção Offsite (ECOS) – que acontece de 15 a 18 de setembro, em São Paulo, e vai reunir indústrias de construção modular e inovações do setor –, a modalidade cresceu muito com a chegada da pandemia. “Os hospitais construídos em tempo recorde deram uma alavancada no cenário, tanto em projetos comerciais de lojas, restaurantes e minimercados como em residências de alto padrão”, diz.