O sonho da casa própria é o objetivo de muitos brasileiros, mas, por baixo score, não possuir comprovação de renda e outros fatores, alguns não possuem a possibilidade de se comprometer com a dívida de um financiamento imobiliário.
“Para quem não quer assumir uma despesa a longo prazo, a primeira opção é economizar para comprar à vista. Isso pede uma disciplina muito grande por um período longo e depende de um salário bom também”, conta Fábio Tadeu Araújo, economista e sócio-diretor da Brain Inteligência Estratégica.
Já a segunda possibilidade, segundo o economista, é participar de um consórcio, o que difere do financiamento tradicional. “A vantagem está no fato de ser possível conseguir a propriedade por sorteio ou por meio de um lance, o que levaria o comprador em potencial a receber a carta de crédito antecipadamente.”
Na prática, o consórcio é uma poupança forçada em que se paga para alguém administrar o dinheiro em vez de ter essa autodisciplina. Para não errar na hora de escolher uma empresa ou um vendedor de consórcios, confira 5 passos para fechar um bom negócio:
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Avalie sua situação financeiras – Uma das condições para o contratante ser contemplado com a carta de crédito, e assim conquistar o bem, é cumprir com os seus compromissos de pagamento das prestações. Quando se recorre ao financiamento imobiliário, a instituição bancária realiza a avaliação para você e aprova, ou não, a sua solicitação. Com o consórcio a responsabilidade é somente sua.
Pesquise sobre a empresa – Na hora de escolher a administradora do consórcio é primordial realizar uma pesquisa sobre a sua reputação e, principalmente, verificar se ela está registrada no Banco Central do Brasil. Somente a entidade é responsável por fiscalizar as atividades da categoria. Caso a empresa não esteja registrada, a hipótese de uma fraude é muito grande.
Controle até a contemplação – Tenha em mente que o consórcio é uma modalidade de investimento a longo prazo, por isso não há garantias de que o trâmite ocorra de imediato ou até mesmo em um curto prazo. Por isso, é importante avaliar se você pode sustentar o acordo.
Considere os reajustes – Mesmo que o consórcio não conte com os juros que incidem sobre outras opções, como empréstimos bancários ou financiamentos, ele ainda conta com um reajuste anual de acordo com o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC). Ainda assim, os reajustes são bem menores do que os juros das demais modalidades de compra.
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Avalie o contrato – Analise todas as cláusulas antes de fechar o negócio. Certifique-se de que você entendeu todo o acordo, os termos de contemplação, reajustes, mensalidades, multas por atraso e as demais regras que separam você desse sonho.
Toda atenção é pouco para quem vai obter algo de um valor tão alto. Portanto é indispensável estudar todas as opções e adequar a que melhor se enquadra no orçamento do comprador.