Na construção civil, o uso de Inteligência Artificial vem ganhando o status de ferramenta essencial para as empresas que querem se manter relevantes. Especialistas também enumeram a importância da adoção de novos métodos construtivos, como o BIM e a construção modularizada, reforçam o diferencial do uso de drones para inspeções e mapeamentos de áreas e destacam a importância de acompanhar as operações do canteiro de obras em tempo real.
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No entanto, para Cristiano Gregorius, Diretor de Operações de Software do Sienge, nenhuma inovação é tão crucial quanto o uso de dados. “Quando olhamos para o segmento, vemos que 70% das decisões são empíricas. As pessoas decidem o futuro do seu negócio baseadas apenas em práticas passadas, na experiência e no achismo”, lamentou, em palestra no Construsummit, evento que reúne executivos do mercado imobiliário para debater gestão e tecnologia no setor.
“Ouvimos muito que ‘o modelo sempre funcionou’. O reflexo disso é que a nossa indústria cresceu apenas 1% em produtividade anual nos últimos 20 anos. A média de crescimento dos outros setores econômicos é de 2,8%”, compara Gregorius.
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Ele argumenta que é importante respeitar a experiência dos gestores, pois foram eles que movimentaram o mercado até o momento, mas sinaliza que não é isso que vai levar o segmento para o futuro. “Não usar dados é perda de dinheiro”, sintetiza.
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Na visão de Gregorius, a eficiência passa obrigatoriamente pela integração entre a coleta de dados, o uso e a aplicação. “É fundamental explorar dados internos e do mercado, digitalizar serviços e utilizar softwares, mas é preciso entender que a adoção da tecnologia é uma jornada. Não é importante onde você está hoje, mas onde vai chegar”, orienta.
“A transformação digital não é mais uma tendência, é uma pendência e quem não está fazendo isso agora vai ficar pelo caminho”.
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O repórter viajou para Florianópolis a convite da Softplan