O mercado imobiliário está passando por uma transformação sem precedentes impulsionada pela digitalização. De acordo com dados da McKinsey, cerca de 70% das decisões de compra de imóveis hoje têm início no ambiente digital.

Mais do que isso: pesquisas da NAR (National Association of Realtors) revelam que 97% dos compradores utilizam a internet durante a jornada de aquisição de um imóvel. O comportamento do consumidor mudou — e, com ele, as exigências por agilidade, transparência e experiência digital.

Em um cenário onde a tecnologia redefine hábitos de consumo e modelos de negócio, o mercado imobiliário brasileiro começa a romper com padrões tradicionais e embarca, de vez, em uma era digital. A forma como os brasileiros buscam, visitam e compram imóveis mudou drasticamente nos últimos anos, impulsionada principalmente pelos avanços digitais e pela mudança no comportamento do consumidor.

Se antes a jornada de compra de um imóvel envolvia visitas presenciais, pilhas de documentos e deslocamentos aos plantões de venda, hoje grande parte do processo ocorre no ambiente online.

Portais especializados, visitas virtuais em 360º, chatbots com inteligência artificial e assinaturas eletrônicas são apenas alguns exemplos de como a tecnologia tem sido aplicada para tornar a experiência mais ágil, transparente e centrada no cliente.

Essa transformação digital já se consolidou como um novo padrão no setor e se tornou um fator determinante de competitividade. Incorporadoras e construtoras que investem em plataformas intuitivas, atendimento humanizado nos canais online e presença estratégica nas redes sociais vêm conquistando a preferência de um público cada vez mais bem informado, exigente e menos tolerante à burocracia.

Os números comprovam esse movimento: empresas que integram tecnologia de forma planejada conseguem reduzir o ciclo de vendas em até 30% e elevar a taxa de conversão de leads qualificados em até 50%.

No entanto, digitalizar não é apenas “estar online”. É necessário compreender profundamente as ferramentas, os dados, os algoritmos e o comportamento do novo consumidor. A eficiência nesse novo cenário não nasce do improviso, mas do domínio técnico. O mundo exige profissionais e empresas com real conhecimento em transformação digital — da captação ao fechamento do negócio. E, a mediação humana continua sendo essencial na hora de esclarecer dúvidas, negociar condições e transmitir segurança — especialmente em uma decisão tão relevante quanto a compra de um imóvel.

Em um setor cada vez mais competitivo e com margens estreitas, a tecnologia deixou de ser diferencial para se tornar condição básica de sobrevivência. As empresas que compreendem esse novo cenário e conduzem sua transformação digital de forma estratégica — com foco nas pessoas — não apenas ganham eficiência, mas constroem vínculos mais duradouros e relevantes com seus clientes. Mais do que vender imóveis, estão moldando uma nova cultura de relacionamento: mais ágil, transparente e humana.

O mercado imobiliário entrou, de vez, em uma nova era — mais veloz, inteligente e conectada. E, nesse contexto, sairão na frente aquelas organizações que souberem liderar a evolução tecnológica com visão, técnica e propósito.