Reformas em condomínios são inevitáveis, seja por força humana, da natureza ou até mesmo para se adequar às tendências do mercado imobiliário. Porém, antes de iniciar qualquer obra, por mais simples que ela seja, é necessário ficar atento às práticas ecoeficientes para não deixar a sustentabilidade de lado.
Essas práticas são importantes para reduzir os impactos ambientais e possuem um papel fundamental na promoção da responsabilidade social. Muito além do fazer, é necessário entender a importância dos novos hábitos e o papel do setor para a construção de um ambiente ecologicamente responsável.
A sustentabilidade deve ser colocada em prática logo no início: ela começa na escolha dos materiais utilizados na obra. É importante optar por aqueles que são ecológicos, que possuem alta duração e que possam ser reutilizados posteriormente, seja em outra obra ou por meio do trabalho de reciclagem.
Durante o processo, também é essencial adotar medidas de conservação de energia, como a troca de lâmpadas convencionais por LEDs, a implantação de sensores de controle de iluminação, que ajudam a reduzir o consumo e, em casos de reformas mais completas, a utilização de fontes de energias renováveis, como placas solares.
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O descarte dos resíduos provenientes da reforma também deve ser cuidadoso. Conforme divulgado pelo Ministério do Meio Ambiente, um estudo do Conselho Internacional da Construção (CIB) aponta que o setor da construção civil é um dos que mais produzem resíduos e é responsável por mais de 50% dos entulhos, entre eles de novas construções, reformas e demolições.
Novos condomínios tendem a nascer com essa preocupação ecoeficiente, porém, para os antigos, é possível fazer essa adequação de reformas sem exonerar o caixa.
Durante os primeiros meses do ano, por exemplo, é comum que os locais passem por obras para prevenir ou resolver problemas causados pelas chuvas do período. Neste momento, é indispensável que o administrador, seja ele síndico ou empresa, tenha em mente essa importância de adoção de práticas ecoeficientes, mesmo que o prédio não tenha vindo com elas.
Atualmente, os condomínios contam com uma linha de crédito especial que assegura o acesso aos recursos para manter em dia suas manutenções e obrigações financeiras. Entre os diferenciais que tornam o produto indispensável são as taxas e prazos de pagamento mais suaves do que as de instituições financeiras comuns (até 90 meses pré-fixado), que não impactam substancialmente o valor das taxas condominiais.
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Em suma, a implementação de práticas ecoeficientes durante as reformas não apenas reduz o impacto ambiental das obras, como promove uma cultura de sustentabilidade e responsabilidade ambiental entre os moradores.
Ao adotar medidas que visam a conservação dos recursos naturais, a redução dos resíduos e a promoção da mobilidade sustentável, os condomínios podem desempenhar um papel significativo na construção de um futuro mais sustentável e resiliente para as gerações futuras.