Foi o caso de Brittney Gwynn, de 32 anos, que está em quarentena com seu namorado no Brooklyn. “Nosso amor é sem limites, mas estamos passando tempo demais juntos e estávamos sempre numa pilha de nervos”, disse ela. Gerente de projetos de uma empresa de arte online, ela descobriu o Globe no ano passado, quando buscava um local para uma festa luxuosa com colegas de trabalho.
Durante a quarentena, ela prestou bastante atenção até ver se algum apartamento próximo se tornava disponível – e não hesitou em alugar um espaço por US$ 100 por apenas duas horas. “Trouxe meus lenços antibactericidas. Limpei a mesa e a maçaneta, o interruptor de luz e qualquer área do apartamento em que estive”, disse ela. Enquanto esteve no apartamento, fez uma conferência do trabalho por 45 minutos. Depois relaxou por mais uma hora.
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Antes do Globe, Emmanuel Bamfo já havia tentando um negócio na área de aluguel de “curtissimo prazo”. Ele e dois amigos da Universidade de Washington tinham criado o Recharge, uma startup que ligava profissionais que faziam bicos com quartos de hotéis vazios. A ideia era que essas pessoas – motoristas de aplicativo, entregadores – pudessem tirar um cochilo ou tomar um banho nos quartos, quando estivessem longe de casa. A ideia era boa, mas os funcionários de hotéis protestaram por ter de limpar os quartos muitas vezes.
Bamfo, então, decidiu expandir o conceito para qualquer pessoa que precisasse de um lugar para relaxar. Na outra ponta, qualquer pessoa que quisesse ganhar uma grana com suas casas. E se juntou com outro amigo dos tempos de faculdade, Eric Xu, que trabalhava como engenheiro no Reddit. Em seus primeiros meses, o Globe ia bem: havia oferta e demanda, mas faltava descobrir como o negócio poderia escalar. E aí veio o coronavírus.
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