Crédito: Bruno/AdobeStock
O preço do aluguel residencial no Brasil registrou uma alta de 1,16% em março, de acordo com o Índice FipeZAP, divulgado pelo DataZAP. O valor está acima da inflação registrada pelo IPCA/IBGE (+0,16%) e do IGP-M/FGV (-0,47%), mas simboliza uma desaceleração em relação a fevereiro (+1,28%). Desta forma, o preço médio de locação no Brasil ficou 3,75% mais caro no primeiro trimestre de 2024.
Este movimento é impulsionado por cidades como São José do Rio Preto, município do interior de São Paulo que ostenta a maior valorização do País em 2024: 8,21%.
Entre as capitais, o destaque fica com Brasília (+7,88%) e Salvador (+6,46%). Dentre as 25 cidades analisadas pelo Índice, apenas Guarulhos (-0,55%), em São Paulo, e Pelotas (-0,90%), no Rio Grande do Sul, não apresentaram valorização no valor de aluguel em 2024.
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Considerando os últimos 12 meses, as maiores altas estão em Goiânia (+25,31%), Campinas (+22,78%) e Curitiba (+20,74%).
O levantamento também mostra que imóveis com quatro ou mais dormitórios registraram um aumento de preço superior à média (+1,51%), enquanto as unidades com dois dormitórios registraram valorização de 1,11% no período.
Com uma valorização de 22,78% nos últimos 12 meses, Barueri (SP) se mantém como a cidade com o aluguel mais caro do País. A cidade paulista tem o preço médio de locação residencial custando R$ 60,15. Ou seja, o aluguel de um imóvel de 100 m² custa cerca de R$ 6.015 por mês.
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Entre as capitais, a liderança é da cidade de São Paulo, onde o custo médio do aluguel é R$ 53,13. A capital paulista, entretanto, conta com grandes contrastes nos preços. No bairro do Itaim Bibi, na zona sul, por exemplo, o custo do m² é R$ 88,9. Já em Santana, o metro quadrado custa, em média, R$ 36,8.