De janeiro a julho deste ano, o preço do aluguel residencial no Brasil disparou 9,23%. De acordo com o Índice FipeZAP, divulgado pelo DataZAP, a alta é impulsionada por Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul, onde o aluguel registrou uma alta de 33,15% no ano e de 40,66% nos últimos 12 meses.
Entre as capitais, Aracaju (+19,42%), Salvador (+16,27%), Brasília (+15%), Porto Alegre (+14,18%), Curitiba (+11,96%), Belo Horizonte (+10,37%) e Recife (+10,22%) também se destacam com o custo de locação subindo mais de 10% apenas em 2024. De fato, 31 das 36 cidades acompanhadas pelo Índice registraram valorização de janeiro a junho deste ano, incluindo 19 das 22 capitais.
Apesar do movimento contínuo de valorização observado em capitais menos badaladas pelo mercado imobiliário, nenhuma cidade ainda conseguiu desbancar São Paulo como o preço de locação mais caro do Brasil.
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Com o metro quadrado avaliado em R$ 55,69, a capital paulista ainda possui alguns dos bairros mais custosos do País para quem mora de aluguel. Em Pinheiros, o distrito mais caro da cidade, por exemplo, o valor do metro quadrado é de R$ 88,4, segundo o Índice.
São Paulo é seguido por Florianópolis (R$ 53,72/m²), Recife (R$ 52,14/m²), Maceió (R$ 50,43/m²), São Luís (R$ 49,55/m²), Belém (R$ 48,01/m²) e Rio de Janeiro (R$ 47,96/m²).
O destaque no Rio de Janeiro fica por conta de bairros como o Leblon, onde o metro quadrado para locação custa R$ 104, e Ipanema, com o preço de locação médio custando R$ 97,2.