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Instituições do mercado imobiliário se posicionam contra atos antidemocráticos

Diversas entidades do setor de construção e incorporação não se isentaram e marcaram posição contra a tentativa de golpe de Estado/ Crédito: Rodrigo Silviano/Estadão
Breno Damascena
13-01-2023 - Tempo de leitura: 2 minutos

Na tarde do último domingo, Brasília se tornou um cenário de destruição promovido por extremistas que invadiram, roubaram e destruíram obras de artes, monumentos históricos e as dependências do Palácio do Planalto. Diversas empresas, personalidades e instituições se posicionaram contra os atos antidemocráticos. Entre elas, entidades protagonistas do mercado imobiliário. 

Em nota à imprensa, o Sindicato da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP), representante da indústria da construção no Estado paulista, manifestou repúdio aos “injustificados ataques cometidos contra as instituições da República e o Estado Democrático de Direito”. 

A nota continua: 

“Por buscarem implementar o terror e agredirem o ordenamento constitucional, os responsáveis por esses ataques e seus instigadores devem ser investigados, processados e devidamente submetidos ao rigor da lei. Para além das medidas de responsabilização, urge que agora o País retome o caminho da normalidade diante das tarefas gigantescas que temos pela frente. 

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Precisamos deste caminho para impulsionar as agendas necessárias com vistas ao desenvolvimento econômico, social e ambiental, à geração de emprego e à diminuição das desigualdades, com ampla segurança jurídica e a ativa participação da iniciativa privada.

Nesta direção, manifestamos a confiança de que todos os esforços do Executivo, Legislativo e Judiciário serão envidados para que esses Poderes possam trabalhar com segurança e em harmonia entre si, cumprindo seus desígnios constitucionais e fazendo o Brasil avançar rumo ao almejado desenvolvimento”.

A Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) também divulgou à imprensa e em suas redes sociais um comunicado contra a depredação do patrimônio público. “A democracia é o único meio de encontrarmos equilíbrio para trilharmos um caminho de diálogo e desenvolvimento do nosso País”, defende a instituição. 

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Outra entidade que se expressou contrária ao que aconteceu no Palácio do Planalto foi o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de São Paulo (CREA-SP). Em suas redes sociais, a instituição condenou os atos antidemocráticos às instituições e ao patrimônio público e cultural brasileiro. 

A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) também lamentou e condenou as agressões aos Três Poderes em texto publicado no Twitter: 

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