O principal desafio de gestão de pessoas enfrentado pelas empresas da construção civil é o desenvolvimento de lideranças. De acordo com um estudo realizado pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) e pela Falconi, o tópico é apontado como uma atividade mais desafiadora do que atrair e contratar talentos ou capacitar colaboradores.
Um ponto curioso do levantamento é que o “sucessão” é considerado o 6º maior desafio enfrentado pela área de gestão de pessoas, o que simboliza o cenário de empresas familiares no setor.
“O estudo é um primeiro passo para olhar atentamente pontos importantes, mapear e acompanhar como o setor desenvolve, e aperfeiçoar as relações com os seus colaboradores”, defende o coordenador do CTQ do SindusCon-SP, Rodrigo Fairbanks von Uhlendorff.
O levantamento ouviu 123 companhias do mercado e constatou que para 74% dos gestores, a área de Recursos Humanos não é percebida como uma parte estratégica para a empresa. Ou seja, ela não é considerada como um ponto que norteia a tomada de decisões nestas companhias. Além disso, sete a cada dez organizações disseram não fazer acompanhamento de indicadores de gestão de pessoas.
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Em relação ao absenteísmo, 36% das faltas e atrasos são justificadas por problemas de saúde. Questões familiares são indicadas como principal motivo de absenteísmo para 15% dos colaboradores e para 6% o motivo é a saúde mental dos colaboradores. Apesar disso, uma em cada quatro empresas do setor de construção civil não mapeiam os motivos pelos quais seus colaboradores estão faltando.
Outro ponto destacado pelo estudo é que apenas 32% das empresas do setor contam com programas de diversidade e inclusão. E apenas 8% diz que esses programas realmente atendem às necessidades da companhia.