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Construtoras e cimenteiras se desentendem sobre aumento no preço de insumo

Construtoras fazem malabarismo para manter empreendimentos em marcha/ Crédito: Getty Images
Circe Bonatelli, O Estado de S. Paulo
22-07-2020 - Tempo de leitura: 1 minuto

As quatro maiores associações do setor da construção civil de São Paulo se manifestaram hoje contra o aumento de preço praticado por diversos fabricantes de cimento. O reajuste foi classificado como “inadmissível e inoportuno”, segundo nota conjunta de Sinduscon, Secovi, Abrainc e Sintracon.

Salgado. Os aumentos têm sido anunciados desde meados de junho e giram em torno de 10%, segundo o vice-presidente de Economia do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP), Eduardo Zaidan. “Não dá para aumentar os preços num momento de luta como esse, em que estamos fazendo malabarismo para manter os negócios”, disse, à Coluna.

Abriu a porteira. O setor da construção já teve de lidar com aumentos, também na casa de 5% a 10% para o aço, anunciados pelas siderúrgicas no mês passado. Há a preocupação de que outros materiais venham a passar por reajustes, como por exemplo artigos importados, caso de itens de elétrica.

Sintonia. Como resposta, o Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (SNIC) informou que não se manifesta sobre relações comerciais, especialmente no tocante a preços, e que “tem atuado fortemente e em sintonia” com a cadeia produtiva da construção civil.

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Conteúdo originalmente publicado em https://economia.estadao.com.br/blogs/coluna-do-broad/construtoras-e-cimenteiras-se-desentendem-sobre-aumento-no-preco-de-insumo/

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  • O cimento e o aço para construção estão subindo toda semana infelizmente estamos nas mãos destes quartéis digo monopólio sem contar que a crise afetou as vendas e as fábricas destes produtos estão nos tornando escravos .
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