Minha Casa Minha Vida & Programas Habitacionais

Com estímulo do Minha Casa, Minha Vida, Vinx Construtora vai lançar mais de mil apartamentos em 2024

Ronaldo Santoro, Diretor Comercial da Vinx Construtora, diz que unidades devem ser negociadas por valores entre R$ 260 e R$ 280 mil/ Crédito: Divulgação/Vinx Construtora
Breno Damascena
22-03-2024 - Tempo de leitura: 2 minutos

As mudanças aprovadas pelo Governo Federal no Minha Casa, Minha Vida em meados de 2023 vêm estimulando construtoras e incorporadoras a aumentarem o investimento no segmento econômico. É o caso da Vinx Construtora, que prevê o lançamento de cinco empreendimentos enquadrados no programa habitacional em 2024, visando um Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 455 milhões  

Todos os projetos estarão focados na Faixa 2, que abrange famílias com renda mensal de R$ 2.640,01 a R$ 4.400,00, e Faixa 3, que engloba famílias com renda de R$ 4.400 a R$ 8.000. Ao todo, a companhia deve lançar 1.200 unidades distribuídas pelos bairros Belém, Jabaquara, Butantã, Perdizes e Vila Prudente. Para isto, a Vinx tem R$60 milhões comprados em terrenos na cidade de São Paulo

+ Even: demanda vai ditar ritmo de lançamentos em 2024

“As unidades serão negociadas por valores entre R$ 260 e R$ 280 mil. E cada bairro tem algumas peculiaridades. O empreendimento em Jabaquara, por exemplo, pretende alcançar o público solteiro. São imóveis menores: estúdios ou unidades com um ou dois dormitórios. Já o prédio na Vila Prudente tem a proposta de atender famílias, com unidades de dois dormitórios”, contextualiza Ronaldo Santoro, Diretor Comercial da Vinx Construtora. 

Publicidade

Em 2023, a companhia realizou o lançamento de 500 unidades. Ronaldo afirma que as mudanças no MCMV e a nova legislação do Plano Diretor de São Paulo foram diretamente responsáveis pela expansão no número de unidades. “O programa estava desatualizado e os preços não atendiam mais o mercado, estavam estrangulando o poder de compra do consumidor. Muitas famílias queriam comprar, mas não conseguiam”, pontua. 

+ O que você precisa saber sobre o novo Minha Casa, Minha Vida

Além disso, a redução gradual da taxa básica de juros e o orçamento do FGTS ajudam a impulsionar o programa. “Focamos no segmento econômico porque é a camada que têm o maior déficit habitacional. Com o apoio do governo federal, estadual e municipal, a gente tem maior capacidade de empreender”, adiciona o executivo. 

Por incentivo do Plano Diretor, todos os terrenos estão próximos de áreas com boa oferta de transporte público. “Focamos na mobilidade urbana e o Plano Diretor ampliou nossa possibilidade para construir empreendimentos sem vagas de estacionamento. Também sempre pensamos em espaços com lazer completo e estrutura para que as pessoas consigam trabalhar de forma remota”, descreve Ronaldo.

Publicidade