As mudanças aprovadas pelo Governo Federal no Minha Casa, Minha Vida em meados de 2023 vêm estimulando construtoras e incorporadoras a aumentarem o investimento no segmento econômico. É o caso da Vinx Construtora, que prevê o lançamento de cinco empreendimentos enquadrados no programa habitacional em 2024, visando um Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 455 milhões
Todos os projetos estarão focados na Faixa 2, que abrange famílias com renda mensal de R$ 2.640,01 a R$ 4.400,00, e Faixa 3, que engloba famílias com renda de R$ 4.400 a R$ 8.000. Ao todo, a companhia deve lançar 1.200 unidades distribuídas pelos bairros Belém, Jabaquara, Butantã, Perdizes e Vila Prudente. Para isto, a Vinx tem R$60 milhões comprados em terrenos na cidade de São Paulo.
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“As unidades serão negociadas por valores entre R$ 260 e R$ 280 mil. E cada bairro tem algumas peculiaridades. O empreendimento em Jabaquara, por exemplo, pretende alcançar o público solteiro. São imóveis menores: estúdios ou unidades com um ou dois dormitórios. Já o prédio na Vila Prudente tem a proposta de atender famílias, com unidades de dois dormitórios”, contextualiza Ronaldo Santoro, Diretor Comercial da Vinx Construtora.
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Em 2023, a companhia realizou o lançamento de 500 unidades. Ronaldo afirma que as mudanças no MCMV e a nova legislação do Plano Diretor de São Paulo foram diretamente responsáveis pela expansão no número de unidades. “O programa estava desatualizado e os preços não atendiam mais o mercado, estavam estrangulando o poder de compra do consumidor. Muitas famílias queriam comprar, mas não conseguiam”, pontua.
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Além disso, a redução gradual da taxa básica de juros e o orçamento do FGTS ajudam a impulsionar o programa. “Focamos no segmento econômico porque é a camada que têm o maior déficit habitacional. Com o apoio do governo federal, estadual e municipal, a gente tem maior capacidade de empreender”, adiciona o executivo.
Por incentivo do Plano Diretor, todos os terrenos estão próximos de áreas com boa oferta de transporte público. “Focamos na mobilidade urbana e o Plano Diretor ampliou nossa possibilidade para construir empreendimentos sem vagas de estacionamento. Também sempre pensamos em espaços com lazer completo e estrutura para que as pessoas consigam trabalhar de forma remota”, descreve Ronaldo.
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