Criado em 2009 pela Polícia Militar (PM) de São Paulo, o programa Vizinhança Solidária consiste em conscientizar as pessoas de uma comunidade sobre a importância e a responsabilidade de agir ativamente em prol de sua segurança pessoal e da segurança coletiva.
O objetivo do programa é incentivar ações de prevenção primária nos locais onde as pessoas moram, trabalham ou estudam. Na prática, o programa é de adesão voluntária, aberto a qualquer pessoa e passível de ser implantado em qualquer comunidade com apoio da PM.
O Itaim Bibi foi o primeiro bairro na capital paulista a empregar o conceito, em 2009. O condomínio de uma moradora da região havia sofrido um arrastão na ocasião e algumas pessoas foram se informar sobre o que poderia ser feito.
Depois deste exemplo, virou lei estadual (nº 16.771/18). Após uma década de atividade, o programa contabiliza 2.024 grupos formados em 216 municípios de todo o Estado. A cidade de São Paulo é a líder, com mais de 600 agrupamentos. A PM estima que a redução da criminalidade onde o programa foi implantado é de 60% a 90%.
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A implantação do programa é gratuita, sendo que a comunidade poderá, caso considere necessário, custear equipamentos de segurança, de comunicação ou elaboração de placas de identificação, que serão colocadas nos locais onde o programa é desenvolvido.
Baixe a Cartilha da Vizinhança Solidária e confira todos os detalhes do programa e sobre como implantá-lo.
Os membros devem usar o aplicativo exclusivamente para alertar sobre atitudes suspeitas, marcar reuniões, discutir questões relacionadas à segurança e acontecimentos de interesse do bairro.
Vale ressaltar ainda que a atividade é preventiva e não substitui o 190. Quando um morador testemunhar um crime, deve ligar para 190. Se quiser fazer denúncia de forma anônima, pode ligar para 181.
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Os participantes podem também avisar pelo grupo sobre: