O ano de 2023 começou com um aumento de 0,30% no valor médio dos imóveis residenciais no Brasil. É o mesmo crescimento apurado em dezembro de 2022, o que indica um momento de estabilidade de preços. De acordo com o Índice FipeZAP+, realizado pelo DataZAP+, a maior variação positiva foi registrada em Contagem (MG), com uma alta de +1,89%. Enquanto isso, a maior queda foi vista em Vitória (ES).
Já entre as capitais, a alta mais significativa foi indicada em Campo Grande (+1,52%), seguida por Goiânia (+1,30%) e João Pessoa (+1,14%). Das 16 capitais monitoradas pelo índice, apenas Vitória (-2,24%) registrou queda. No entanto, a cidade continua com o 3º metro quadrado mais caro do País em janeiro (R$ 10.444/m²), atrás apenas de Balneário Camboriú (R$ 11.534) e Itapema (R$ 10.614), ambas em Santa Catarina.
Entre as capitais, o município capixaba é seguido por São Paulo (R$ 10.226/m²), Rio de Janeiro (R$ 9.859/m²), Florianópolis (R$ 9.690/m²) e Brasília (R$ 8.797/m²). Já as capitais com menor preço de venda residencial são Campo Grande (R$ 5.305/m²), João Pessoa (R$ 5.463/m²), Salvador (R$ 5.560/m²), Manaus (R$ 5.877/m²) e Goiânia (R$ 6.259/m²).
Cidade | Preço/m² |
Balneário Camboriú (SC) | R$ 11.534,00 |
Itapema (SC) | R$ 10.614,00 |
Vitória (ES) | R$ 10.444,00 |
São Paulo (SP) | R$ 10.226,00 |
Rio de Janeiro (RJ) | R$ 9.859,00 |
Florianópolis (SC) | R$ 9.690,00 |
Itajaí (SC) | R$ 9.357,00 |
Brasília (DF) | R$ 8.797,00 |
Barueri (SP) | R$ 8.719,00 |
Curitiba (PR) | R$ 8.548,00 |
Belo Horizonte (MG) | R$ 7.654,00 |
São Caetano do Sul (SP) | R$ 7.439,00 |
Vila Velha (ES) | R$ 7.311,00 |
Recife (PE) | R$ 7.261,00 |
Maceió (AL) | R$ 7.181,00 |
Fortaleza (CE) | R$ 6.853,00 |
São José dos Campos (SP) | R$ 6.790,00 |
Osasco (SP) | R$ 6.763,00 |
Niterói (RJ) | R$ 6.753,00 |
Porto Alegre (RS) | R$ 6.543,00 |
Santo André (SP) | R$ 6.433,00 |
Goiânia (GO) | R$ 6.259,00 |
São José (SC) | R$ 6.005,00 |
Joinville (SC) | R$ 5.949,00 |
Santos (SP) | R$ 5.941,00 |
Diadema (SP) | R$ 5.911,00 |
Manaus (AM) | R$ 5.877,00 |
Guarulhos (SP) | R$ 5.744,00 |
Campinas (SP) | R$ 5.722,00 |
São Bernardo do Campo (SP) | R$ 5.633,00 |
Guarujá (SP) | R$ 5.608,00 |
Salvador (BA) | R$ 5.560,00 |
Blumenau (SC) | R$ 5.501,00 |
João Pessoa (PB) | R$ 5.463,00 |
Campo Grande (MS) | R$ 5.305,00 |
Praia Grande (SP) | R$ 5.088,00 |
Jaboatão dos Guararapes (PE) | R$ 5.021,00 |
Canoas (RS) | R$ 4.884,00 |
Caxias do Sul (RS) | R$ 4.873,00 |
Santa Maria (RS) | R$ 4.808,00 |
São José do Rio Preto (SP) | R$ 4.806,00 |
Novo Hamburgo (RS) | R$ 4.541,00 |
Contagem (MG) | R$ 4.461,00 |
Londrina (PR) | R$ 4.393,00 |
Ribeirão Preto (SP) | R$ 4.383,00 |
São Leopoldo (RS) | R$ 4.327,00 |
São José dos Pinhais (PR) | R$ 4.326,00 |
São Vicente (SP) | R$ 4.161,00 |
Pelotas (RS) | R$ 4.088,00 |
Betim (MG) | R$ 3.598,00 |
“A expectativa é de que o mercado perca força nos primeiros meses porque a taxa de juros continua alta e o mercado de trabalho começa a desacelerar”, analisa o economista do DataZAP+, Pedro Tenório. “Em um cenário de inflação controlada, com queda na taxa de juros, a expectativa é de que os preços dos imóveis residenciais comecem a reagir mais para o fim do ano, ficando muito em linha com esses 6% do índice geral”, comenta.
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No entanto, ele indica que esses valores estão diretamente ligados à evolução da taxa de juros. “Com a inflação alta, o mercado de venda de imóveis deve sofrer mais, com crescimento próximo de 3%”, acredita Tenório.