De janeiro a outubro deste ano, 297.875 unidades foram vendidas com incentivos do Programa Casa Verde e Amarela. De acordo com um levantamento realizado pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), o total de empréstimos chegou a R$ 36,88 bilhões e o desconto total foi de R$ 5,30 bilhões. Os números representam um crescimento expressivo em relação a 2021.
O grupo mais participativo foi o G2 (com renda familiar mensal variando entre R$ 2.000 e R$ 4.000), que adquiriu 154 mil unidades no ano. Ele é seguido pelo G3 (com renda familiar mensal de R$ 4.000 até R$ 7.000), que utilizou o benefício para comprar 74 mil unidades. Já o G1 (com renda familiar mensal de até R$2.000) adquiriu 70 mil unidades.
Apesar da representatividade no montante, o G2 é o único grupo a apresentar decaída em comparação a 2021. De acordo com o relatório, a categoria foi responsável por 186 mil transações no último ano. Ou seja, registrou uma queda de cerca de 17% neste ano.
Por outro lado, as outras categorias puxaram os números de 2022 para cima. O grupo G1, por exemplo, foi responsável por 41 mil vendas no mesmo período do ano passado (cerca de 42% a menos do que neste ano) e o G3 por 68 mil vendas no último ano (aproximadamente 8% a menos do que 2022).
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De acordo com o relatório da Abrainc, São Paulo é o estado com o maior número de contratações do Casa Verde e Amarela de janeiro a outubro desde ano. Com 99.869 unidades contratadas via programa, o local sozinho está à frente de todas as outras regiões do País. Isso sem contar que no Sudeste se encontra, também, o estado com o segundo maior número de vendas no ano: Minas Gerais (31.769).
Unidades contratadas por região:
Norte: 22.762
Nordeste: 58.088
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Sudeste: 117.220
Sul: 51.250
Centro-Oeste: 32.156