O preço de venda de imóveis residenciais fechou o ano de 2022 com aumento de 6,16%, a maior alta desde 2014, aponta o Índice FipeZap+, que acompanha a variação do preço médio de apartamentos prontos em 50 cidades brasileiras. Em 2014, os valores subiram 6,70%.
O resultado do último ano superou a inflação ao consumidor, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que teve alta de 5,79%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação à “inflação do aluguel”, medida pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), a alta também foi maior. No período, o IGP-M subiu 5,45%.
O Índice FipeZap+ acompanha a variação do preço médio de apartamentos prontos em 50 cidades brasileiras, com base em anúncios veiculados na Internet.
Entre as 50 cidades que compõem o índice, 49 tiveram incremento nominal dos preços residenciais no ano passado. Apenas a cidade de Canoas, no Rio Grande do Sul, teve queda de 1,02% nos preços.
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Nas capitais, o maior aumento foi em Vitória (ES), que teve alta de 23,23%. Goiânia (+20,91%), Campo Grande (+14,03%) e Curitiba (+13,64%) seguem a lista das capitais que mais encareceram os preços dos imóveis residenciais em 2022.
O preço médio de venda de imóveis residenciais, calculado para as 50 cidades monitoradas pelo índice, foi de R$ 8.321/m² em 2022. A cidade com o preço mais caro foi Balneário Camboriú (SC), com preço médio de R$11.447 o metro quadrado.
Entre as 16 capitais monitoradas, Vitória foi a que apresentou o valor mais elevado no mês de dezembro, com R$ 10.481/m², seguida por São Paulo (R$ 10.196/m²), Rio de Janeiro (R$ 9.860/m²), Florianópolis (R$ 9.569/m²), Brasília (R$ 8.726/m²) e Curitiba (R$ 8.522/m²).
As capitais com menor preço médio de venda residencial na amostra foram Campo Grande (R$ 5.232/m²), João Pessoa (R$ 5.430/m²), Salvador (R$ 5.649/m²), Manaus (R$ 6.136/m²) e Goiânia (R$ 6.182/m²).
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