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Aberta a temporada de locações de veraneio!

Uma boa dica é buscar notícias sobre o crescimento no número de ofertas de propriedades para locação de temporada na cidade ou região em que se deseja adquirir o imóvel/ Crédito: Getty Images
José Augusto Viana Neto
23-12-2022 - Tempo de leitura: 3 minutos

A grande repercussão que o CRECISP teve com a divulgação de sua pesquisa de locação de temporada nos leva a uma boa reflexão sobre como anda esse nicho de mercado e se ainda é vantajoso manter um imóvel para aluguel esporádico.

De início, aqueles que desejam adquirir uma propriedade para veraneio devem levar em conta que, se as cidades litorâneas se destacam por uma atividade econômica voltada para o turismo, há também uma vasta gama de possibilidades em municípios com essa vocação situados em outras regiões do Estado. Áreas onde os visitantes podem se aventurar, como Brotas; regiões procuradas pela fama de suas águas medicinais, como Águas de Lindóia e Serra Negra, e até mesmo locais para o turismo religioso, que incluem cidades como Aparecida e Guaratinguetá.

O leque é bastante amplo e incentiva corretores e imobiliárias a atuarem nesse segmento, assim como investidores, que vislumbram bons lucros com esse tipo de locação. Tendência no mundo, o aluguel de veraneio se consolidou por oferecer uma boa oportunidade de lazer, especialmente a grupos maiores, a um custo muito vantajoso se comparado aos de hospedagem tradicionais na rede hoteleira.

A Pesquisa do Conselho para as festas desse final de ano registrou que, nos balneários paulistas, houve aumentos de até 196% nos valores das diárias de locação comparados aos do ano passado. O proprietário de um apartamento de 3 dormitórios em uma das cidades do Litoral Norte podia aluga-lo por R$ 1.050,00/dia no Natal ou Réveillon de 2022. Agora, as diárias médias chegam a R$ 3.110,00, ou o equivalente a cerca de R$ 311,00, se o grupo de veranistas contar com 10 pessoas.

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Em imóveis menores, o custo fica ainda mais convidativo. Um apartamento de 1 dormitório em Mongaguá, por exemplo, que comporta até 6 pessoas, está com diárias de locação a R$ 345,00, ou R$ 57,50 por hóspede, uma pechincha para aqueles que buscam sol e praia nas festas de fim de ano. Os resultados para quem tem uma casa ou apartamento para esse fim têm atraído muitos interessados, especialmente quando se consegue conciliar de maneira equilibrada a utilização do imóvel ao longo do ano.

Muitos proprietários, por exemplo, optam pela moradia em alguns períodos, valendo-se da possibilidade do trabalho em home office. E nos momentos de alta temporada, conseguem lucrar com a locação, e investir o valor ganho em suas próprias viagens turísticas.

A identificação da demanda é um passo fundamental para que se consiga bons lucros a cada temporada. Por essa razão, o pretenso comprador deve pesquisar locais que tenham atrativos suficientes para justificar o investimento. Uma boa dica é buscar notícias sobre o crescimento no número de ofertas de propriedades para locação de temporada na cidade ou região em que se deseja adquirir o imóvel. Considerando que sites de reservas de hotéis vem incluindo esse tipo de hospedagem alternativa em seu cardápio de opções, já se pode ter uma ideia do bom potencial de lucratividade oferecido.

Nesse quesito, um corretor de imóveis especialista nesse nicho de mercado poderá auxiliar e direcionar o comprador aos melhores empreendimentos e locais que caibam em seu bolso. Felizmente, quando se trata de investir no mercado imobiliário, é possível congregar segurança e rentabilidade. Uma casa é um patrimônio palpável, que se valoriza ao longo dos anos e não sofre com o sobe e desce das bolsas de valores e da inflação. Além disso, se bem localizado e mobiliado, o aluguel desse imóvel pode gerar rendimentos bem maiores que a média do mercado.

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Com a pandemia controlada e o retorno gradativo das viagens turísticas, o volume de negócios de locação de veraneio tem crescido vertiginosamente, o que aponta para o bom momento e as melhores perspectivas para o próximo ano. Pesquisas divulgadas por diversos veículos de comunicação também registram que o turismo está de volta, não somente nos grandes centros, como também no interior do estado, abrindo espaço para o investimento em todas as regiões paulistas.