Aluguel

Curitiba: aluguel de imóvel residencial custa, em média, R$ 1.543,00

Em outubro, a porcentagem de imóveis alugados em relação àqueles que foram disponibilizados para locação foi de 26,4% / Crédito: Vinicius Brasil on Unsplash
Breno Damascena
05-12-2022 - Tempo de leitura: 1 minuto

O valor do aluguel de imóveis residenciais na cidade de Curitiba (PR) custa em média R$ 1.543,00. O mês de outubro registrou uma alta de 9,4% em relação a setembro, quando o custo dos aluguéis na capital paranaense foi de R$ 1.411,00. É isso que mostra o resultado de outubro do Índice de Locação Sobre Oferta (LSO) divulgado pelo Instituto Paranaense de Pesquisa e Desenvolvimento do Mercado Imobiliário e Condominial (Inpespar). 

O levantamento realizado pelo Instituto, integrante do sistema Secovi-PR, mostrou que o resultado de outubro é 11,9% mais alto que o valor registrado no mesmo período do ano passado (R$ 1.379,00). “O crescimento representa um sinal de crescimento gradativo do setor e marca um bom momento para quem investiu no mercado imobiliário de Curitiba”, afirma o presidente do Inpespar, Luciano Tomazini. 

Ao todo, a porcentagem de imóveis alugados em relação àqueles que foram disponibilizados para locação foi de 26,4% em outubro. É um aumento de 2,9 pontos percentuais (p.p.) em comparação com setembro deste ano (23,5%) e de 3,5% sobre outubro de 2021 (22,9%). 

Para a vice-presidente de locação da Secovi-PR, Marilia Gonzaga, a alta procura por imóveis tem esbarrado na dificuldade de encontrar opções atrativas. “Isso pode ser visto como um incentivo para que se inicie um novo momento para a construção civil”, aponta, referindo-se ao potencial de novos empreendimentos para atender à demanda.

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Bairros mais procurados da cidade

De acordo com o levantamento, o centro é a região mais procurada para moradia em Curitiba, com 15,3% do total de negociações realizadas em outubro. Ele é seguido pelos bairros Água Verde (5,9%), Portão (4,5%), Bacacheri (4%) e Boa Vista (3,3%). O centro também é o preferido para as locações comerciais (31%), à frente de Água Verde (11,5%) e Batel (8,8%).