Viaja muito? Tem criança pequena? Tem cachorros? Mora em uma cidade segura ou existe a sensação de insegurança? Todos esses pontos podem influenciar na decisão de morar em casa ou apartamento. A escolha do imóvel ideal varia de acordo com o perfil, as necessidades e as prioridades atuais e futuras do morador.
“Quem prioriza espaço tem preferência por casa, enquanto quem quer praticidade e segurança, geralmente, opta por apartamento”, diz o vice-presidente de Intermediação Imobiliária e Marketing do Secovi-SP, Elbio Fernandez Mera.
A seguir, separamos os pontos positivos de cada um dos dois tipos de moradia.
As vantagens de morar em casa
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Em geral, nesses imóveis há mais armários, cômodos e ambientes maiores para guardar objetos. Além disso, há a possibilidade de ter um quintal para que crianças e animais de estimação possam brincar ao ar livre sem sair da propriedade.
Outro ponto relevante para os adeptos de casa é a privacidade, já que as áreas compartilhadas tendem a ser menores ou até mesmo inexistentes. A tranquilidade de transitar pelos ambientes (internos e externos) sem ser visto ou ouvido pelos vizinhos tem muito valor para esse perfil de morador.
Em casas, as reformas e mudanças estruturais podem ser feitas com mais liberdade, sem a necessidade de horários específicos regulamentados por um edifício e sem a autorização prévia do condomínio, respeitando o layout padronizado de um prédio, por exemplo. A versatilidade de reformar cômodos e transformar ambientes é muito maior quando se trata de uma casa.
Quem vive em casa não precisa se deparar com as burocracias das longas reuniões de condomínio, para definir se a reforma será feita neste ou no próximo mês. Existe também a liberdade de não seguir regras coletivas, como horários reduzidos para festas, condições para usar as áreas de lazer e até mesmo tamanho dos animais de estimação.
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As vantagens de morar em apartamento
É comum que os prédios tenham sistema de vigilância. E, mesmo em edifício sem porteiro ou com sistema de segurança mais simples, o fato de ter vizinhos próximos oferece mais tranquilidade para os moradores. Para quem viaja muito e precisa deixar o imóvel sozinho, por exemplo, o apartamento pode ser uma saída mais segura.
Qualquer imóvel demanda gastos com manutenção e conservação. No caso do apartamento, contudo, essa despesa somada a outras, como água, gás e energia das áreas externas, é dividida entre os condôminos, o que pode baratear o custo.
Os condomínios podem ter infraestrutura de entretenimento compartilhada e acessível, com áreas verdes, piscina, churrasqueira, playground, quadra, salão de festas e academia.
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Muitos prédios de conjuntos residenciais são construídos em regiões centrais e com transporte público de fácil acesso. E custam menos do que uma casa no mesmo local. Sem contar que grandes empreendimentos atraem comércios e serviços para o seu entorno, o que facilita ainda mais a rotina dos moradores.