Os bairros do Jardins, Moema, Campo Limpo, Saúde e Vila Mariana, todos da zona sul de São Paulo, foram os que mais receberam lançamentos residenciais verticais na capital paulista, segundo pesquisa realizada pelo Grupo Zap em parceria com a Geoimovel.
A chegada das estações de metrô nestas regiões é o principal atrativo dos investimentos imobiliários. Além disso, a infraestrutura que já existente nestas áreas torna o negócio ainda mais promissor para as construtoras. Como é o caso de Moema e Campo Limpo, ambos empatados na segunda posição de bairros com mais lançamentos inaugurados nos últimos 12 meses, perdendo apenas para o Jardins.
O que ocorre em Moema merece destaque. Já que, de acordo com o levantamento, é o primeiro caso de uma estação de metrô da cidade que acelerou as construções. Estima-se que no último ano, período em que a estação da Linha 5-Lilás, que liga Capão Redondo à estação Chácara Klabin, começou a funcionar, o bairro tenha concentrado 28% de todos os lançamentos da cidade.
Os dados reafirmam o forte potencial de investimento da zona sul da capital paulista, que sempre conquistou público investidor e um grande interesse de famílias que buscam imóveis em regiões próximas aos centros urbanos e com grande oferta de serviços.
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Em comparação com as demais regiões da cidade, os imóveis lançados no último ano na zona sul possuem a segunda maior metragem média, com 71 m², perdendo apenas para a zona oeste, cujos apartamentos possuem metragem média de 91 m².
O Alto de Pinheiros é um dos bairros que abrigam imóveis mais equipados. A região é a mais valorizada da zona oeste, especialmente por concentrar áreas de lazer, como o Parque Villa Lobos, a Praça Panamericana e a Praça Pôr do Sol.
Em relação às faixas de preço por metro quadrado, o cenário se modifica um pouco: a zona sul figura em terceiro lugar, com média de R$ 8.325,84, e fica atrás do centro (R$ 8.719,07) e da zona oeste (R$ 9.417,73).
Os lançamentos de imóveis residenciais cresceram 4,2% no primeiro trimestre de 2019, na comparação anual, para 14.680 unidades, conforme levantamento da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). Em relação ao quarto trimestre, porém, houve queda de 62,5%.
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Segundo o presidente da CBIC, José Carlos Martins, o levantamento trimestral da entidade aponta que o setor imobiliário vem apresentando crescimento lento, mas constante, desde 2017. Entretanto, isso ainda não tem entusiasmado empresários a aumentar os investimentos no setor.