O mercado brasileiro de Fundos de Investimento Imobiliários (FIIs) vem crescendo de forma exponencial nos últimos anos. O número de investidores saltou de 121 mil em 2017, para 1,4 milhão em 2021. A soma do valor de mercado desses ativos ultrapassa R$ 130 bilhões. Entretanto, muitas pessoas que negociam na bolsa de valores ainda desconhecem essa aplicação.
Entre os FIIs mais antigos e tradicionais, está o HGLG11, um fundo especializado em imóveis logísticos, que foi aberto em 2010. O investimento tem um valor de mercado de mais de R$ 3 bilhões e um patrimônio aproximado em R$ 2,7 bilhões. Conheça as principais informações antes de realizar uma aplicação no HGLG11.
Quais são as diferenças entre FIIs e propriedades imobiliárias?
Os FIIs estão atrelados ao investimento em imóveis, mas têm diferenças importantes com relação ao aluguel comum e a negociações comuns de propriedades. Entre as principais vantagens, os fundos imobiliários são compostos de diversos imóveis, o que dilui os riscos do investimento; contam com isenção de imposto de renda na distribuição de rendimentos a pessoas físicas; e apresentam maior liquidez do que a propriedade imobiliária. Considerados uma ótima opção para diversificar a carteira de investimentos além da renda fixa, os FIIs têm vários perfis, com estratégias, prazos, riscos e metas financeiras diferentes.
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Conheça-os a seguir.
O que é o HGLG11?
A sigla HGLG11 se refere ao fundo CSHG Logística na Bolsa de Valores. A aplicação é um FII do tipo tijolo, constituído sob a forma de condomínio fechado e com prazo indeterminado de liquidação. Seu principal objetivo é comprar ou construir imóveis para alugar, voltados para operações logísticas e industriais.
Assim, o fundo garante uma renda constante com potencial de valorização e reajustes de aluguéis. A maior parte dos recursos do HGLG11 estão aplicados em imóveis físicos alugados para empresas sólidas, como Volkswagen e Lojas Americanas. Contudo, a política de investimento deste FII também admite aporte em recebíveis, como Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI), Letras de Crédito Imobiliário (LCI), além de outros fundos.
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