O número de postos de trabalho com carteira assinada na indústria da construção registrou queda de 0,72% em relação ao número de contratações em outubro. Ao todo, foram 18.679 vagas a menos no mês, enquanto o mercado havia criado 5.348 vagas oportunidades nos 30 dias anteriores.
Os dados, divulgados no dia 27 de dezembro pelo Ministério do Trabalho e Previdência via Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), mostram que a diminuição assinalada vai na contramão da toada positiva que o setor registrou durante o ano.
Em setembro, por exemplo, foram criados 31.166 empregos; em agosto, 35.152; em julho, 32.082; em junho, 30.257; em maio, 35.445; em abril, 25.341; em março, 25.059 empregos; em fevereiro, 39.453, e em janeiro, 36.809. A queda no final do ano já era esperada, segundo o Yorki Estefan, presidente do SindusCon-SP.
“Em sua grande maioria, são desligamentos solicitados pelos próprios trabalhadores, que desejam visitar suas famílias em seus Estados de origem”, afirma Estefan. Ele entende que o setor vai observar a retomada no primeiro trimestre de 2023.
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Até o mês de novembro de 2022, o mercado de construção foi responsável pela criação de 269.735 empregos, aumento de 11,69% em comparação ao mesmo período do ano anterior.