Rio – O aluguel residencial ficou 2,92% mais caros em fevereiro, depois de já terem subido 1,86% em janeiro. Os dados são do Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (IVAR), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).
Em 12 meses, o índice acumulou uma alta de 4,76%, a maior variação dessa série histórica, iniciada em janeiro de 2019.
O IVAR foi criado para medir a evolução mensal dos valores de aluguéis residenciais do mercado de imóveis no Brasil, com informações obtidas diretamente de contratos assinados entre locadores e locatários sob intermediação de empresas administradoras de imóveis.
Até então, a FGV coletava informações de anúncios de imóveis residenciais para locação, e não os valores efetivamente negociados.
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Quanto aos resultados das quatro capitais que integram o novo índice da FGV, o aluguel residencial em São Paulo passou de aumento de 2,45% em janeiro para 2,38% em fevereiro.
No Rio de Janeiro, o índice saiu de alta de 1,30% para 2,55% no período; em Belo Horizonte, de 2,08% para 3,80%; e em Porto Alegre, de 1,06% para 3,61%.
No acumulado em 12 meses, os aluguéis avançaram 2,83% em São Paulo; 5,46% em Porto Alegre; 9,32% em Belo Horizonte; e 4,90% no Rio de Janeiro.
Em 2021, seguindo a tendência de aumento no período, o metro quadrado nos bairros mais valorizados das capitais apresenta alta, pela procura somada à demanda. Segundo o último levantamento do Índice FipeZap, em São Paulo e no Rio de Janeiro, altas acumuladas nos últimos 12 meses (até setembro) foram de 4% e 3%, respectivamente.
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Na análise geral, São Paulo apresenta o preço médio mais elevado no último mês (R$9.622/m²), seguido por Rio de Janeiro (R$ 9.604/m²), segundo último Índice FipeZap.
No Rio de Janeiro, o Leblon lidera o ranking dos bairros mais caros por metro quadrado, com R$21.686/m², seguido de Ipanema R$18.892/m², Lagoa R$16.4890/m² e Botafogo R$12.687/m². Os dados são da Secovi-RJ.
Segundo Alex Frachetta, CEO da startup Apto, os diferenciais mais buscados pelos cariocas refletem bem o perfil dos empreendimentos da Barra da Tijuca, colocando a região como a preferida da cidade. “Os clientes buscam em sua maioria: alto padrão de acabamento, ampla área de lazer, varanda gourmet com opção de churrasqueira, aquecimento de água por meio de placas solares e com fácil acesso ao trem ou metrô”, diz.
“Foi necessário recuar os lançamentos mais econômicos. Porém, o mercado imobiliário do Rio de Janeiro não parou, as incorporadoras se concentraram em empreendimentos de médio e alto padrão e alguns no centro da cidade, focados em investidores, e isso manteve o setor estável”, explica Frachetta.
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Esta nota foi publicada originalmente em:
https://economia.estadao.com.br/noticias/geral