O Tremembé, que em tupi significa “terreno alagadiço” ou “pântano”, está localizado na zona norte, a 11 quilômetros do centro da cidade de São Paulo. O bairro teve seu surgimento no século 19 e começou a receber seus primeiros moradores no ano de 1890, com o desdobramento da fazenda da família Vicente de Azevedo em chácaras e glebas médias.
Mesmo com a proximidade ao centro da capital paulistana, o Tremembé foi, até o final da década de 1950, uma região isolada, pequena e com baixa densidade demográfica. A existência do parque estadual Alberto Löfgren, também conhecido como Horto Florestal, e do Palácio de Verão do Governador, foram determinantes para impedir a expansão urbana desenfreada.
Seu desenvolvimento começou no ano de 1894, com a construção da linha de trem, o “Tramway da Cantareira”, sendo o principal acesso ao bairro, que ia até o Rio Tamanduateí, servindo para auxiliar na construção dos reservatórios de água da cidade. A estação Tremembé era a penúltima, antes da estação Cantareira, mas a ferrovia encerrou suas atividades em 1964. Dezesseis anos após o surgimento da linha de trem, por volta de 1910, os filhos de Pedro Vicente de Azevedo e Maria Amália Lopes de Azevedo criaram a Companhia Vila Albertina de Terrenos, dando início ao loteamento em moldes urbanos.
Outro marco para a região foi a construção da Paróquia São Pedro do Tremembé, em 1924. São Pedro foi escolhido como o santo patrono do bairro em homenagem ao seu fundador, mas a construção demorou e a igreja foi fundada só no dia 1 de dezembro de 1926.
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Já no começo do século 20 foi uma área muito procurada por portugueses, italianos, alemães e eslavos, já que seu relevo e vegetação de pé de serra lembravam muito as paisagens europeias.
Segundo a Pesquisa de Mercado da Capital do Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci-SP), o preço médio por metro quadrado (m²) de uma casa no bairro do Tremembé é de R$ 3.469,55 e de um apartamento é de R$ 3.629,03. Já no aluguel, casas com um dormitório têm o valor médio de R$ 711,43. Com dois, R$ 1.326,74 e com três dormitórios, R$ 2.581,25.
Possui facilidade de locomoção por conta das linhas de ônibus que circulam pelo distrito. O local também está próximo à estação Jardim São Paulo-Ayrton Senna do metrô da linha 1-Azul.
O bairro acomoda diversas opções de ensino, como o Colégio do Tremembé, Colégio Edificando Gerações, Colégio Santa Gema, Colégio Dell Aringa e a Faculdade Sumaré.
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A área abriga o Hospital Presidente, Pronto Socorro Santa Inês e o Centro Médico da Polícia Militar do Estado de São Paulo.
O território abriga o Shopping Boulevard O Pátio (Rua Maria Amália Lopes Azevedo, 89). O espaço conta com mais de vinte lojas, que comercializam artigos de vestuário, calçados, acessórios, bijuterias, presentes, decorações, artigos do lar, perfumes, produtos eletrônicos de telefonia fixa e telefonia móvel, papelaria, brinquedos, ótica, além da praça de alimentação, com restaurante, pizzaria, chopperia, sushi-bar, sorveteria, tabacaria, café expresso, estacionamento com manobrista, lava-rápido, playground com games e pula-pula aos sábados.
O Tremembé tem também sua Casa de Cultura (Avenida Maria Amália Lopes de Azevedo, 190). Atualmente cerca de 700 moradores fazem diversas atividades semanais: pintura em tela, dança cigana, ballet, tapeçaria, capoeira, entre outros. O espaço cultural é administrado pela Subprefeitura Jaçanã/Tremembé e oferece programações gratuitas de segunda à sexta-feira, das 8 às 18h.
Bem próximo está o Horto Florestal (Rua do Horto, 931), fundado em 1896 por um naturalista sueco chamado Alberto Löfgren. Onde antes existia uma fazenda de café e chá, o terreno foi ocupado por espécies de planta trazidas especialmente para a constituição do parque. Atualmente, ocupa uma área de 1.740.000 m² e é um espaço que proporciona conexão com a natureza. O local é equipado com playground infantil, aparelhos de ginástica, pista de corrida, lagos e variadas paisagens para contemplação dos visitantes. Além disso, ele também abriga o Palácio de Verão do Governo do Estado, as sedes da Polícia Militar e Polícia Florestal do Estado e o Museu Octávio Vecchi, também chamado de Museu da Madeira Florestal.
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A região tem uma variedade de opções, como os pratos de tempero brasileiro do Dona Maria – Café e Restaurante (Rua Maria Amália Lopes Azevedo), o cardápio de porções e petiscos do Restaurante e Chopperia O Pátio (Rua Maria Amália Lopes Azevedo, 89) e os lanches do Valle Da Serra Lanchonete (Rua Mamud Rahd, 973).