A expectativa de condições mais favoráveis para o mercado imobiliário econômico está levando as construtoras a reforçar as apostas para o segmento. A ADN, que atua no interior paulista, se prepara para acelerar o ritmo das operações em 2023. A empresa prevê lançar neste ano um total de 16 empreendimentos, o que corresponde a 4,7 mil residências, avaliadas em R$ 1 bilhão. Já as vendas previstas para 2023 são na ordem de R$ 700 milhões – ante R$ 410 milhões em vendas em 2022 e R$ 267 milhões em 2021.
A ADN atua no Casa Verde e Amarela – programa que voltará a se chamar Minha Casa Minha Vida (MCMV) durante o governo Lula. A companhia tem sede em São Carlos e atua também em cidades como Americana, Araraquara, Sorocaba, e Franca. Neste ano, chegará também a Campinas, Piracicaba e Santa Bárbara d’Oeste. A ADN figura como a 35ª maior construtora do País – o que é bastante representativo em um setor pulverizado, com milhares de empresas no ramo.
Na visão do time da ADN, as mudanças realizadas no programa habitacional ainda durante o governo Bolsonaro foram importantes para dar impulso aos negócios. Entrem as medidas que mais ajudaram está a ampliação no prazo de financiamento do programa de 30 para 35 anos, além da permissão para que os depósitos do FGTS possam ser utilizados como garantia nas prestações do financiamento.
A construtora também vê que o governo Lula tem a intenção de fortalecer o MCMV, inclusive voltando a financiar habitação para famílias de menor renda que atualmente têm maior dificuldade de acessar o crédito bancário. Outro ponto positivo, segundo a ADN, é que muitos Estados e municípios estão desenvolvendo programas próprios para complementação de recursos para empreendimentos imobiliários para a população de baixa renda. Exemplo disso é São Paulo com o programa Nossa Casa e o Pode Entrar.
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