A pandemia impulsionou a digitalização de diferentes setores da economia, estimulando o crescimento do home office e ampliando a adoção de recursos tecnológicos no setor imobiliário. De acordo com a 4ª rodada da “Pesquisa da Influência do Coronavírus no Mercado Imobiliário Brasileiro”, realizada pela DataZAP+, área de inteligência de dados imobiliário do ZAP+, as ferramentas preferidas dos futuros compradores e locatários são a visualização de fotos profissionais, busca do endereço completo (rua, número e bairro) e uso de filtros específicos para encontrar o imóvel ideal.
Por outro lado, a vistoria online, a visita virtual ao imóvel mobiliado e a assinatura digital de contrato foram usadas somente por 10% ou menos dos entrevistados. “O mercado imobiliário se adaptou rapidamente ao novo cenário pandêmico, buscando atender as necessidades e desejos dos clientes durante o isolamento social. Isso mostra o quão resiliente e dinâmico é o setor”, comenta Danilo Igliori, economista da DataZAP+.
Mesmo com as ferramentas digitais conquistando espaço no processo da procura, o estudo também avaliou quais ferramentas ainda precisavam ser aprimoradas, do ponto de vista dos consumidores. A principal melhoria a ser feita, segundo 63% dos entrevistados, é o fornecimento do endereço completo, seguido por fotos profissionais do imóvel e mais opções nos portais e/ou sites de imobiliárias (34% cada um).
“O endereço completo é fundamental para que o consumidor possa verificar as características da redondeza do local onde ele pretende alugar ou comprar o imóvel, por exemplo, se existe comércio, escolas, transporte etc. As fotos profissionais, por outro lado, também são relevantes, pois comunicam a real condição do imóvel anunciado nas plataformas digitais. Desta forma, a pesquisa aponta algumas das medidas que podem ser úteis para o desenvolvimento do ecossistema do mercado imobiliário”, completa o economista.
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A 4ª onda da pesquisa da DataZAP+ foi realizada entre os dias 15 e 22 de março de 2021, e contou com respostas de 2.224 usuários dos portais ZAP+ residentes das regiões metropolitanas do Brasil. A margem de erro é de 2 p.p., considerando nível de confiança de 95%. O mesmo levantamento tinha sido realizado anteriormente em três momentos, permitindo a comparação dos resultados: entre 24 a 29 de março de 2020 (1ª onda), de 27 de abril a 05 de maio de 2020 (2ª onda), e de 29 de maio a 7 de junho de 2020 (3ª onda).