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Apenas 11% dos brasileiros comprariam um imóvel online, revela pesquisa

Estudo mostra que até mesmo etapas burocráticas do processo são mais bem vistas no ambiente físico/ Crédito: Drazen/AdobeStock
Redação, Estadão Imóveis
14-05-2024 - Tempo de leitura: 1 minuto

O avanço da internet e da tecnologia abriram espaço para que soluções de oferta e venda de imóveis no ambiente digital se popularizassem. Estas iniciativas, no entanto, não foram o suficiente para substituir o contato humano. Pelo menos é isso que revela uma pesquisa realizada pela Loft, em colaboração com a Offerwise. De acordo com o estudo, apenas 11% dos brasileiros comprariam ou alugariam um imóvel em um processo 100% online.

O levantamento ouviu mil pessoas interessadas em mudar de endereço para entender qual é o papel da interação pessoal e a relevância da tecnologia nesta jornada. 

Entre os resultados, destaca-se que 32,9% preferem pesquisar o bairro e o imóvel para comparar preços e reunir informações sobre o endereço sem sair de casa. O valor é maior que os 30,2% que preferem se concentrar em uma procura 100% presencial. Já 36,9% optam por mesclar a busca online e a presencial. 

A maior disparidade, porém, é vista no momento de conhecer os apartamentos. Enquanto 72,3% preferem visitar fisicamente o imóvel e 21,8% aceitariam combinar apenas uma tour virtual com vistoria presencial, apenas 5,9% alugariam ou comprariam um imóvel depois de observá-lo pela internet. 

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Até mesmo etapas burocráticas do processo dependem do contato físico. O estudo mostra que 57% preferem fazer a entrega dos documentos exigidos em mãos, enquanto outros 23,8% querem resolver essa pendência em parte online, em parte presencial. Apenas 19,2% aceitariam finalizar este tópico de forma totalmente online. 

O momento de fechar o negócio também é impactado pela tecnologia, mas sem a relevância que se esperava. 60% preferem fazer isso de maneira totalmente presencial e 28,3% optam por uma conclusão híbrida. Apenas 11% comprariam ou alugariam um imóvel em um processo 100% digital. 

“A tecnologia oferece ferramentas valiosas para filtrar opções, verificar fotos, localizações e estabelecer um primeiro contato, mas a decisão final envolve um componente emocional significativo, que leva muitos a valorizar o contato pessoal”, observa Fábio Takahashi, gerente de dados da Loft. 

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“Estamos falando de uma compra de ticket médio alto. É esperado que as pessoas sejam mais cuidadosas nesse processo e busquem ter segurança e contar com o apoio de um especialista ou empresa para concluir a transação”, completa.