O aumento da população, a urbanização e incentivos governamentais ajudaram o mercado imobiliário da China a crescer rapidamente por décadas.
Este movimento foi responsável por um avanço sintomático da economia local que cresceu cerca de 9% ao ano desde 1989.
Até que a pandemia de Covid-19 chegou e, em 2020, o país asiático começou a emergir em uma crise de proporções globais.
As incorporadoras que surfaram os bons momentos da construção agora se viam em um País com a população diminuindo e empobrecendo, o que gerou a diminuição da demanda, a queda no preço dos prédios e o esvaziamento de edifícios.
Esta crise imobiliária impulsionou empresas do setor a buscarem empréstimos para lidar com o cenário negativo enquanto a bolha estourava.
E a crise imobiliária chinesa não afeta apenas o crescimento local, outras nações também já sentem os efeitos das instabilidades na segunda maior economia do mundo.
O Brasil, entretanto, não deve sofrer tanto com o declínio observado no mercado imobiliário chinês. É isso que afirma Roberto Padovani, Economista-chefe do banco BV.
“Hoje somos menos dependentes do ciclo econômico da China, o que suaviza o impacto dessa desaceleração”, argumenta o economista.
Confira a entrevista completa com Roberto Padovani, Economista-chefe do banco BV: