Projeto retrata diferenças entre casas de famílias pobres e ricas ao redor do mundo

Em uma sociedade marcada por contrastes, a casa é o distintivo socioeconômico mais significativo que existe.

Parede sem reboco, fechadura digital e condomínios com segurança particular são símbolos de renda e indicam o status financeiro das famílias que ocupam imóveis com estas características.

Para colocar luz nestas disparidades, um projeto fotográfico está retratando lares ao redor do globo.

O Dollar Street foi criado pela Gapminder Foundation, uma ONG sueca que se propõe a traduzir visualmente estatísticas e dados que “explicam o mundo”.

“Pessoas em outras culturas são frequentemente retratadas como assustadoras ou exóticas“, justifica Anna Rosling Rönnlund, vice presidente da instituição.

Para alcançar este objetivo, uma equipe de fotógrafos documentou mais de 264 casas em 50 países.

Em cada casa, o fotógrafo passa um dia tirando fotos de até 135 objetos, como escovas de dente ou o par de sapatos favoritos. Depois disso, as fotos são etiquetadas de acordo com a renda daquela família em dólar.

Desta forma, é possível, por exemplo, observar a casa de uma família que vive com 47 dólares por mês (cerca de R$ 277) no Quênia ou a vida de uma família que tem uma renda de 5.343 dólares mensais (cerca de R$ 31 mil).

Veja como funciona o projeto Dollar Street aqui:

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