Produção de estúdios em São Paulo compensa demandas habitacionais

Empresas apostam nos compactos para se esquivar de barreiras criadas pelo Plano Diretor

De janeiro de 2019 a janeiro de 2023, 98.500 imóveis compactos foram lançados na cidade de São Paulo.

A capital paulista é a região com maior número de lançamentos de estúdios no País e a desproporção em relação ao número de domicílios existentes chama atenção.

Existe um movimento do mercado imobiliário paulistano de realizar mais investimentos neste tipo de imóvel do que no restante do País.

Na visão de Daniel Diniz Sznelwar, o Plano Diretor de São Paulo, aprovado em 2014, tem um papel fundamental nessa jornada.

Sznelwar acredita que o documento que definiu as normas e regras para a construção de empreendimentos imobiliários na cidade criou prerrogativas que impulsionaram a criação de estúdios.

Para Sznelwar, isso se deve à Cota Parte Máxima, que determina a quantidade de unidades habitacionais segundo a unidade de área do terreno, além de aspectos como número de vagas de estacionamento e operações urbanas.

“Se você construir um apartamento de 120 m² em um prédio, é necessário construir também outro de 40 m² no mesmo edifício para que a média chegue a 80 m²”, exemplifica Sznelwar.

“Com a demanda por imóveis grandes em áreas valorizadas, os estúdios surgem para compensar.”

Para entender melhor como a produção de estúdios em São Paulo tenta compensar as demandas habitacionais, leia o texto no site.