Incidência da luz solar pode valorizar ou desvalorizar imóveis na capital paulista
As novas regras do Plano Diretor e o movimento de construção acelerada acendem o alerta para uma preocupação: São Paulo corre o risco de ficar sem a luz do sol?
No início de 2021, o número de apartamentos na cidade ultrapassou o de casas. E a altura desses edifícios vem aumentando.
De acordo com um estudo realizado pela Brain Inteligência Estratégica, o número de pavimentos por prédio nos 20 bairros com maior área construída da cidade cresceu mais de 133% entre 2013 e 2022.
No entanto, a posição privilegiada da cidade - cortada pelo trópico de Capricórnio - indica que dificilmente São Paulo ficará sem a luz do sol.
Isso não significa que está tudo bem. Se o ritmo de construções continuar crescendo, o tempo de exposição solar tende a diminuir para quem vive em regiões super adensadas.
Em São Paulo, essa evolução da altura dos prédios é fruto de estímulos para promover o adensamento populacional.
Críticos ressaltam que o movimento não necessariamente se traduz em igualdade de oferta e acessos.
O ritmo acelerado da construção de edifícios está mudando o layout de São Paulo e o horizonte da cidade.
Entenda quais são as possibilidades de uma região como São Paulo ficar sem a luz do sol no texto que escrevemos no site.