O que esperar do mercado imobiliário em 2024? Especialistas respondem

A chegada de um novo governo, a queda da Selic e a retomada do Minha Casa, Minha Vida provocaram transformações no mercado imobiliário em 2023.

Agora os olhos do setor já estão voltados para o próximo ano, com a expectativa de que os segmentos econômicos e de luxo continuem em alta estimulados por programas habitacionais, taxa de juros e acesso a crédito.

“A população brasileira está mais otimista. O desemprego está em baixa, houve redução do endividamento e a expectativa é de crescimento do PIB.”, analisa Bruno Sindona.

Em 2023, a poupança, historicamente a principal origem para os empréstimos que impactam a compra e a construção de imóveis, foi ultrapassada neste ano por fontes alternativas de crédito, como os fundos de investimento, LCIs e CRIs.

José Eduardo Machado, cofundador e CFO do Meu Imóvel, vislumbra que o mercado verá essa inclusão de renda marginal nos financiamentos ainda mais relevante no próximo ano.

Ele também destaca uma potencial redução de custos de dívida e de aumento do crédito. “Embora o mercado não saiba qual será o nível da queda de juros e como a inflação se comportará diante desta nova dinâmica monetária”, debate.

A visão otimista do setor é corroborada por Gustavo Favaron, CEO do GRI Club. “O Brasil tem feito um excelente trabalho na redução da inflação. Com a queda de juros, a demanda deve ser mais bem atendida”.

Ele acredita que o momento positivo vai se expandir para outros segmentos além do residencial, como os fundos imobiliários, o mercado de aluguéis e a recuperação dos escritórios.

Veja o que especialistas do setor estão prevendo para o futuro do mercado imobiliário brasileiro em 2024:

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