A zona leste engatinha na produção de lajes corporativas de alto padrão e não faz cócegas no reinado da Faria Lima, mas já movimenta incorporadoras relevantes e milhões de reais.
Dados da SiiLA mostram que o estoque total de lajes corporativas de classe A e B da zona leste é de cerca de 62,4 mil metros quadrados.
O maior prédio da região é o Almagah 227, complexo multiuso que reúne apartamentos residenciais e espaços corporativos. Cerca de 19,3 mil m² são preenchidos por lajes corporativas.
O empreendimento faz parte do Eixo Platina, um projeto urbano encabeçado pela Porte Engenharia e Urbanismo para adensar a região leste e se tornar um polo econômico da cidade.
Em uma rota de 3,6 quilômetros de extensão, a incorporadora já inaugurou seis empreendimentos de uso misto, incluindo o Crona 665 e o Platina 220.
“Queremos desenvolver um ecossistema local para que essas pessoas não precisem sair daqui para trabalhar”, argumenta Igor Melro, diretor comercial da Porte.
Ao tentar navegar neste mar pouco explorado, a Porte Engenharia se deparou com demandas diferentes do mercado tradicional da capital paulista.
Enquanto instituições financeiras, escritórios de advocacia e conglomerados de tecnologia se digladiam pelos espaços corporativos da Faria Lima e arredores, os compradores da zona leste têm outras motivações.