Fintechs ganham espaço no funding imobiliário com poupança em queda

De 2021 a 2025, os saques da poupança superaram os depósitos e, apenas neste ano, a saída líquida já foi de R$ 52,1 bilhões.

A expectativa de perder esses recursos têm estimulado o surgimento de soluções financeiras criativas focadas em disponibilizar crédito imobiliário para as incorporadoras.

Com perdas que já somaram R$ 244,12 bilhões desde 2021, a poupança tem, hoje, um saldo de R$ 752,1 bilhões, segundo estudo da Abecip.

“A poupança, hoje, representa 31% da estrutura de funding imobiliário no País. Em 2023, a proporção era de 37%. E a maior parte do FGTS é para financiar o Minha Casa, Minha Vida”, observa Filipe Pontual, diretor executivo da ABECIP.

“O mercado começa a buscar outros mecanismos. É neste cenário que o mercado de capitais faz mais sentido”.

Ainda que o número de unidades construídas via SBPE demonstre um declínio, outras soluções de crédito se apresentam ao mercado imobiliário, como as letras de crédito imobiliário lideradas por fundos independentes e até iniciativas de crowdfunding.

Não à toa, as letras de crédito imobiliário se tornaram um importante financiador de grandes projetos imobiliários residenciais e comerciais.

Mesmo o segmento econômico, que é prioritário na concessão de crédito imobiliário por causa do Minha Casa, Minha Vida (MCMV), já virou terreno fértil para soluções de financiamento.

Veja quais são as startups e como são as iniciativas que estão ganhando espaço no funding imobiliário com poupança em queda:

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