Fim dos corretores de imóveis? Inteligência artificial revoluciona profissão e gera dúvidas

A inteligência artificial chegou ao mercado imobiliário como um furacão. Assim como vem acontecendo em diversos postos de trabalho, a tecnologia assumiu funções, acelerou processos e vem promovendo revoluções no setor.

Os usos são inúmeros e vão da utilização do chatgpt para a criação de descrições de propriedades a chatbots especializados e gestão de lides.

No Brasil, o cenário é bem menos avançado, mas caminha na mesma direção, apesar de ainda existir desconhecimento de como a ferramenta pode ser utilizada.

“A IA ajuda a eliminar gargalos de atendimento, diminuir filas, automatizar a análise documental e a análise de crédito. Ela até melhora os textos dos anúncios para que eles se tornem mais atrativos para os clientes”, ilustra Diogo Martins, CEO do IBREP.

Na esteira dos avanços promovidos pela IA no mercado imobiliário, iniciativas disputam a atenção dos consumidores e dos corretores com inovações.

Martins acredita que o avanço da IA representa, sim, um sinal de alerta. Porém, apenas para corretores que não estão preparados para estas mudanças.

“A profissão não está em risco, mas o corretor que não utilizar essas ferramentas vai ficar para trás”, acredita. “Se ele utilizar essas plataformas, sobra mais tempo para se dedicar à relação com o cliente”.

Também é nesta convicção em que se apoia Luis Veloso, cofundador do Morada.ai, para argumentar que a profissão não está em perigo.

“O corretor será totalmente substituído? Não. O comprador ainda quer o contato humano para fechar o negócio. A presença física é importante”, observa. “Mas todo o restante, das conversas de whatsapp aos trâmites burocráticos, a IA deve ser capaz de fazer”.

Veja como a Inteligência Artificial está impactando o papel dos corretores de imóveis neste mercado.

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