Pouco a pouco, o verde começa a ganhar espaço no mar cinza do mercado imobiliário brasileiro.
Segundo dados do U.S. Green Building Council (USGBC), o Brasil registrou um aumento de 5% na certificação de prédios sustentáveis.
Apesar do avanço, o País ainda engatinha no segmento e incorporadoras relatam desafios ao trafegar por águas inexploradas.
Atualmente, o Brasil possui cerca de 2.400 construções certificadas ou em fase de certificação para o LEED, selo concedido a empreendimentos que cumprem critérios de sustentabilidade.
No ranking global do ano, conquistou a 9ª posição em área total certificada. Foram mais de 2 milhões de metros quadrados certificados, o que posiciona o País atrás apenas do México na América Latina
Para receber o selo LEED, o prédio precisa cumprir uma série de requisitos que tratam do uso de energia e água, gestão de resíduos, transporte, tipo de materiais, saúde dos moradores e a qualidade ambiental interna.
Ganham pontos, por exemplo, prédios com tratamento de recicláveis, que implantaram energia solar ou que contratam fornecedores locais para evitar carregar matérias-primas por longas distâncias.