À pedido do Estadão Imóveis, especialistas apontam os principais fatores que o comprador deve observar para saber se o valor é compatível com o mercado:
“A infraestrutura do entorno, a proximidade do comércio, de escolas e áreas de lazer, além de projetos futuros previstos para a região agregam valor”, aponta Clóvis Albuquerque, diretor comercial da construtora Procave.
Outros fatores, como acesso a serviços, segurança e mobilidade se encaixam no critério de localização. A escassez de terrenos e a demanda imobiliária na região também influencia significativamente os preços.
Assinatura de arquitetos renomados, qualidade do paisagismo e itens exclusivos ajudam a impulsionar o preço do imóvel.
O cálculo do valor do imóvel também engloba o dinheiro que o comprador vai precisar usar para reformá-lo.
“Deve-se observar o estado de conservação, a necessidade de modificações, os acabamentos, a incidência de luz natural, a planta, o tamanho e as dimensões do terreno, o paisagismo e a altura do pé-direito”, enumera Luiz Coelho da Fonseca, Diretor da Coelho da Fonseca.
Este é o principal ponto observado pelos investidores. Para adicionar o critério na conta, é necessário avaliar dados históricos dos empreendimentos naquela região.
Excesso de oferta, crise inflacionárias e o cenário político devem ser contabilizados na hora de avaliar se o valor do imóvel está realmente dentro dos padrões.
Em 2020, por exemplo, durante a pandemia, os juros caíram e a demanda aumentou. Em consequência, o preço dos imóveis subiu.