Como era a “cidade do futuro” sonhada por Walt Disney?

Em 1966, Walt Disney anunciou a construção de uma cidade planejada e futurista nos Estados Unidos.

A visão utópica do empresário para o terreno de cerca de 100 mil metros quadrados que ele adquiriu na Flórida previa receber 20 mil moradores que viveriam em um distrito com tecnologias inovadoras e visionárias para a época.

Batizado de Experimental Prototype Community of Tomorrow (Protótipo Experimental Comunidade do Amanhã), o conceito desenvolvido por Disney simbolizava uma das suas últimas grandes iniciativas em vida.

Projetada como a “cidade do futuro”, o Epcot tentaria ser a representação física das melhores práticas de engenharia, gestão e design na época.

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O projeto também previa a construção de um hotel de 30 andares, um anel de prédios de apartamentos, um centro de convenções e uma zona recreativa ao redor de um cinturão de parques.

A expectativa do empreendedor era que o Epcot fosse uma cidade com tecnologia avançada e tivesse a sustentabilidade como um dos pilares.

A premissa era criar um lugar modelo que poderia deixar um legado para o mundo em termos de planejamento urbano, arquitetura e governança. Não à toa, ele passou os últimos meses de vida voltado para o projeto.

Uma das idealizações era que o distrito se tornasse autossustentável, com os moradores trabalhando nos estabelecimentos comerciais e escritórios do próprio local, sem precisar migrar para regiões distantes.

Talvez a maior marca da cidade distópica planejada por Walt Disney era o banimento do automóvel.

Envolta por uma cúpula cobrindo todo o território, a cidade futurística previa a criação de um estacionamento subterrâneo onde os moradores e visitantes poderiam deixar seus carros.

Ao invés dos carros, os moradores poderiam utilizar um monotrilho de alta velocidade que percorreria o distrito.

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