ÁGUA BRANCA, LAPA, POMPEIA E PERDIZES

Conheça mais sobre os bairros Água Branca, Lapa, Pompeia e Perdizes de São Paulo.

Quando o então prefeito de São Paulo Antonio da Silva Prado cortou a fita inaugural da Avenida da Água Branca, em março de 1899, o objetivo era claro: conectar o progresso do centro da cidade à região suburbana.

A região ainda tinha forte aspecto rural, mas estava em processo de desenvolvimento após a chegada das ferrovias São Paulo Railway e Sorocabana, respectivamente em 1867 e 1875

O evento foi determinante para o rápido e intenso crescimento da zona oeste paulistana. A Avenida Água Branca é hoje uma das mais conhecidas da cidade e rebatizada de Francisco Matarazzo.

Ela impulsionou a integração das ferrovias ao polo econômico e financeiro, recebeu grandes indústrias e colaborou na construção da cultura dos bairros Água Branca, Lapa, Pompeia e Perdizes.

Francisco Matarazzo, italiano que chegou como agricultor, aqui se tornou um megaempresário. E das indústrias Matarazzo surgiu um dos cartões-postais do oeste paulistano: a Casa das Caldeiras é uma antiga fábrica restaurada em 1999. (foto: Renato Leodário)

Seu prédio, com chaminés de 30 metros de altura, foi tombado como patrimônio histórico da cidade, em 1986, e, atualmente, recebe eventos fechados, além de abrir as portas para festas e exposições mensais de seus artistas residentes. (foto: Andrea Reis)

A construção quase centenária contrasta com a modernidade do outro lado da via. Na mesma altura, o que se vê é o Allianz Parque, arena multiuso que, além dos jogos do Palmeiras, recebe também shows musicais.

Bem próximos, ainda na mesma Avenida, ficam os shoppings Bourbon e West Plaza. Cada um deles abriga mais de 200 lojas, mercado, cinema e teatro. Aliás, a vida cultural do conjunto de bairros é intensa.

Na Rua Sepetiba, Vila Romana, fica a companhia Pia Fraus, que, em latim, quer dizer algo como “uma mentira contada com boas intenções” ou “que serve para divertir”. O teatro de bonecos oferece peças infantis e adultas.

O Sesc Pompeia, instalado em uma antiga fábrica de tambores, foi reprojetado pela arquiteta ítalo-brasileira Lina Bo Bardi e mantém programação ampla e variada, com atividades infantis, teatro, espetáculos musicais e exposições artísticas.

O Sesc Pompeia, instalado em uma antiga fábrica de tambores, foi reprojetado pela arquiteta ítalo-brasileira Lina Bo Bardi e mantém programação ampla e variada, com atividades infantis, teatro, espetáculos musicais e exposições artísticas.

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